Imprevisível e demonstrando
estar pouco preparado, reiterou o que tinha o disse na sexta-feira ao Wall
Street Journal, que afinal vai manter pelo menos dois pontos do programa de
saúde de Barack Obama (que, durante a campanha, tinha prometido repelir e substituir,
na íntegra);
Em relação a uma das promessas
de campanha de promover uma investigação especial sobre a Hillary Clinton, que
motivou seus eleitores a gritar, em comícios durante toda campanha, "Lock
her up". O próprio candidato cansou de citar "Crooked Hillary",
mas, agora está pensando duas vezes (ou três, ou quatro) sobre a promessa
feita, Trump diz que tem coração de manteiga e não quer
"prejudicá-la".
Destacou alguns pontos que
pretende implementar em sua gestão:
- O Juiz Supremo será antiaborto e pró-armas;
- Não pretende mexer nas leis que permitem o casamento homossexual;
- Seu salário como Presidente será de um dólar (o mínimo exigido por lei);
- Prometeu que vai mesmo construir um muro na fronteira com o México (se bem que em algumas zonas poderá ser apenas uma vedação);
- Garantiu que vai expulsar dois ou três milhões (a diferença é de 50%, mas os detalhes parecem ser pouco importantes para o Presidente eleito) de imigrantes ilegais com cadastro (os tais "bad hombres" de que Trump falou num debate, e que se presume que possam ser também mulheres);
- Deixou claro sua intensão de liberar os Estados Unidos dos Acordos de Paris, que pretendem impedir o aumento da temperatura mundial. O documento entrou em vigor quatro dias antes das eleições;
- Ao receber, já eleito, o britânico Nigel Farage, um dos impulsionadores do Brexit - e não um político estrangeiro, não um Presidente, nem um primeiro-ministro - deixa transparecer a forma peculiar como vai tratar os assuntos diplomáticos
- Os novos homens fortes do governo
Reince Priebus, será o chefe
de gabinete do Presidente o homem mais poderoso da Casa Branca (depois do
próprio Trump): líder da máquina do Partido Republicano (ou seja, um homem do
establishment)
Steve Bannon como conselheiro
especial, responsável pelo site Breitbart, que fala para a militância mais
extremista (ou seja, um homem anti-establishment).
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