No segundo ciclo, programa do
CNPq indica o financiamento de 101 projetos de pesquisa com impacto em áreas
estratégicas e na fronteira do conhecimento, como energia, nanotecnologia,
TICs, saúde e questões ambientais.
Mais de 400 laboratórios do
país estão envolvidos nas pesquisas selecionadas para o segundo ciclo do
programa INCT.
Crédito: Laboratório Nacional
de Biociências
O Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) selecionou 101 Institutos
Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) para o segundo ciclo do programa. Os
projetos selecionados na ChamadaPública nº 16 de 2014 envolvem 8.738 pesquisadores de 410
laboratórios, localizados nas 27 unidades da federação. O programa INCTs
consolida e forma redes de pesquisa com impacto em áreas estratégicas e na
fronteira do conhecimento.
São Paulo, Rio de Janeiro e
Minas Gerais têm o maior número de sedes dos INCTs selecionados, com 33, 19 e
10 projetos, respectivamente. O financiamento também está previsto para redes
lideradas por laboratórios do Amazonas (2), Bahia (6), Distrito Federal (4),
Goiás (1), Maranhão (1), Mato Grosso (1), Mato Grosso do Sul (1), Paraíba (1),
Pernambuco (4), Piauí (1), Paraná (2), Rondônia (1), Rio Grande do Sul (9),
Santa Catarina (4) e Sergipe (1).
A região Sudeste concentra 62
sedes de projetos, 192 laboratórios associados e 4.599 pesquisadores. São 15
INCTs liderados por instituições de estados do Sul, 14 do Nordeste, sete do
Centro-Oeste e três do Norte.
A lista abrange áreas como
agropecuária, biodiversidade, energia, nanotecnologia, problemas urbanos,
questões ambientais e tecnologias da informação e comunicação. Somente em saúde
há grupos dedicados a doenças cerebrais, genéticas, hormonais, negligenciadas e
tropicais, câncer, dengue, diabetes, obesidade e tuberculose, além do
desenvolvimento de vacinas, fármacos e medicamentos e de genômica comparativa,
medicina regenerativa, pesquisa com células-tronco, psiquiatria e resistência a
antimicrobianos.
Financiamento
O edital envolve recursos do
CNPq, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(Capes/MEC), de fundações estaduais de amparo à pesquisa (FAPs) e do Fundo
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). Outras entidades,
públicas ou privadas, ainda podem compor o grupo financiador, ao apoiar
propostas recomendadas por mérito científico, mas não contempladas entre os 101
projetos iniciais. Esses candidatos têm opção de solicitar um "selo
INCT", que os credencia a receber aportes.
Criado em 2008, o programa
reúne especialistas de diversas áreas do conhecimento para o desenvolvimento de
pesquisas científicas e tecnológicas em busca de soluções para grandes
problemas nacionais. O primeiro ciclo da iniciativa apoiou 126 INCTs. A última
chamada recebeu 345 propostas.
Fonte: MCTIC
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