O
ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou nesta quinta-feira, 10, que até o
momento o número de casos de microcefalia no País é menor do que o identificado
no mesmo período do ano passado. Embora diga que seja precipitado qualquer
previsão e considere mais prudente esperar até o fim do verão para verificar
qual foi de fato a tendência, Barros arriscou duas hipóteses para a redução:
mulheres terem tomado as medidas de prevenção durante a gestação, como uso de
repelentes e roupas de manga comprida, e uma eventual redução das taxas de
natalidade.
O
comportamento identificado até o momento foge do padrão que era esperado por
epidemiologistas. A expectativa era a de que, com a epidemia de zika no Rio, no
início do ano, o número de casos de microcefalia aumentasse neste semestre.
Esse seria o período em que gestantes teoricamente infectadas pelo vírus
estariam tendo seus bebês.
O
ministro disse ser necessário cautela. "Precisamos esperar até o fim do
verão para ver se essas previsões não vão se confirmar", disse. "Mas,
por enquanto, a redução de casos comparando com mesmo período é uma boa
notícia."
Lígia
Formenti
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