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domingo, 2 de abril de 2017

FARMÁCIA POPULAR (REDE PRÓPRIA) DEIXA DE EXISTIR - GOVERNO REFORÇA "AQUI TEM FARMÁCIA POPULAR" - quase 35 mil pontos de distribuição de medicamentos

FARMÁCIA POPULAR (REDE PRÓPRIA) DEIXA DE EXISTIR - "AQUI TEM FARMÁCIA POPULAR" – permanece com quase 35 mil pontos de distribuição de medicamentos

Governo deixará de repassar cerca de R$ 100 Milhões para o custeio de 80% das quase 393 unidades do Farmácia Popular, onde apenas 20% eram aplicados em medicamentos.

A medida reforça a distribuição em 34.583 pontos do “Aqui tem Farmácia Popular”, rede de farmácias credenciadas, distribuídas em 4.487 municípios, que fazem parte do programa federal, construído em parceria entre os laboratórios produtores e a cadeia de farmácias privadas.

A medida estava sendo implementada espontaneamente pelos municípios, que vinham reduzindo o número de unidades próprias. Em 2012 chegaram a 558 lojas, hoje reduzidas a 393 pontos de vendas. A decisão pactuada na última reunião da Bipartite, levou em conta, também, que o “Aqui Tem Farmácia Popular” oferta 25 produtos sem ónus para os pacientes, alcançando praticamente 10 Milhões de pessoas por mês.

90% dos usuários do programa Farmácia Popular buscam medicamentos para hipertensão, diabetes e asma, que são gratuitos no “Aqui tem Farmácia Popular. "Eles continuarão tendo acesso aos fármacos, de forma gratuita, nas unidades particulares cadastradas. Os gestores locais poderão optar por manter as unidades da Farmácia Popular, desde que o façam com recursos próprios", informou o Ministro.

O presidente do Conasems (Conselho de Secretários Municipais de Saúde), Mauro Junqueira, diz que a medida não deve afetar a distribuição de medicamentos. "São medicamentos que estão na farmácia básica dos Municípios", afirma.

Para Junqueira, os dados já indicavam "um programa em falência". Na Farmácia Popular os pacientes tinham que arcar com parte do pagamento, e, isso não é SUS. Do total dos mais de R$ 100 Milhões de investimentos o que revertia em medicamentos não passava de R$ 13 Milhões. Praticamente R$ 100 Milhões eram destinados ao custeio dos pontos de venda. Agora a diferença de mais de 90 Milhões serão revertidos em medicamento", diz.

O repasse da diferença remanejados os recursos, que antes eram destinados ao programa, serão destinados para a atenção básica que passará de R$ 5,10 para R$ 5,58, por habitante. Verba adicional que o governo considera suficiente para suprir os demais medicamentos que não fazem parte do elenco do “Aqui Tem Farmácia Popular”.

O tema ainda deve ser analisada na próxima semana pelo Conselho Nacional de Saúde, que reúne representantes de movimentos populares e de profissionais de saúde, que buscam assegurar a manutenção do acesso da população aos medicamentos.



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