Com o objetivo de dar
uniformidade às ações do SNVS, IntegraVisa reúne representantes de 10 estados e
50 municípios. Próximas reuniões já têm datas previstas.
Mais de 80 profissionais,
divididos entre representantes de 10 estados e 50 municípios, deram início ao
plano de integração que tem por objetivo uniformizar as ações das Vigilâncias
Sanitárias do país. A Oficina de Qualificação da Gestão das Ações Prioritárias
de Vigilância Sanitária aconteceu na última semana em Brasília.
Além dos profissionais de
Vigilância, representantes do Conselho Nacional de Secretários da Saúde
(Conass), Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e do
Grupo Temático de Vigilância Sanitária (GT Visa) também fizeram parte da
oficina. A representante do Conasems, Rosângela Surita, opinou a respeito do
evento. “Precisamos entender que somos engrenagens de um mesmo sistema, e isso
não acontece hoje. (A harmonização) é uma estratégia, um passo importante, para
que consigamos entender isso e padronizar o modo que iremos proteger a
população”, afirmou Rosângela.
A Coordenadora de Vigilância
Sanitária do estado do Ceará, Dolores Fernandes, valorizou a presença dos
representantes dos municípios no processo de harmonização, fase inicial da
integração. “A harmonização está agregando os três entes federados que compõem
o sistema, que são a Anvisa, as coordenações estaduais e os municípios. A
presença dos municípios torna a harmonização muito mais efetiva”, atestou.
A Coordenadora do estado de
Santa Catarina e representante do Conass, Raquel Bittencourt, acredita que esta
etapa da integração deveria ter abordado outras questões. “Deveríamos estar
discutindo comunicação de risco e monitoramento pós-mercado muito mais do que
padronização de serviços locais. Existem coisas que são de nível local e têm de
ser discutidas localmente e não nacionalmente, mas acho que esse grupo de
trabalho irá chegar num momento de maturidade para observar isso”, declarou a
coordenadora.
Sobre o IntegraVisa
A Qualificação da Gestão das
Ações Prioritárias de Vigilância Sanitária, apelidada de IntegraVisa, procura
contribuir para a integração da Vigilância, criando procedimentos práticos
comuns a serem executados no Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. Como
explica o Gerente-Geral da GGCOF, Raphael Castro, “é o início de um processo de
uniformização que vai permitir uma certa previsibilidade da atuação das
Vigilâncias Sanitárias. Foram identificadas 12 ações prioritárias que
necessitam de harmonização”.
O Gerente esclarece também que
o processo de integração passa por três planos. “A oficina de hoje é o início
da construção do primeiro plano, que é o de harmonização. São três planos: o de
harmonização, o de descentralização e o de gerenciamento”, afirma Raphael.
Raphael aproveitou para
mencionar as próximas ações do projeto geral de qualificação. “O projeto tem
duração até dezembro. No mês de maio teremos uma próxima oficina que fecha o
plano de harmonização. A partir daí, começa o plano de tdescentralização, que é
o segundo plano do projeto”, concluiu.
O projeto de integração tem
duração até dezembro. No mês de maio, em data ainda não definida, uma nova
oficina será organizada pela GGCOF para finalizar o plano de harmonização. Em
seguida, entra em prática o plano de descentralização. “O plano de
descentralização é o segundo do projeto”, concluiu Raphael.
ANVISA
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