Após cinco anos de trabalho
conjunto em pesquisas, o Ministério e a Fundação vão continuar atuando. Agora o
foco é chikungunya, dengue, malária e resistência bacteriana
O Ministério da Saúde e a Fundação Bill & Melinda Gates renovaram, nesta quarta-feira (5), em Brasília, a cooperação que mantém desde 2011. As duas instituições vão investir, por mais cinco anos, na capacidade brasileira de produção de vacinas, na garantia de que inovações em saúde materno-infantil cheguem ao usuário, e no avanço do controle da dengue e outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, e representantes da Fundação assinaram memorando de entendimento para a renovação da parceria internacional.
A parceria, que teve início em 2011, contou com investimento de R$ 25 milhões, que foram aplicados em 21 projetos de pesquisa em prematuridade e desenvolvimento infantil dentro do programa Grandes Desafios Brasil. Além disso, a cooperação garantiu aportes financeiros aplicados no desenvolvimento de Teste Rápido Molecular (TRM) para tuberculose, no projeto ‘Eliminar a Dengue’, e no suporte a produtores públicos de vacinas brasileiros, entre outras áreas.
Durante o encontro, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, avaliou que os resultados da parceria permitem ao Brasil “abrir novas perspectivas, apoiar novas pesquisas e, com elas, oferecer novos produtos capazes de proteger a população do Brasil e do mundo das ameaças à saúde”. O ministro ressaltou, ainda, que a disposição do governo brasileiro em ampliar a parceria está de acordo com o desejo da Fundação Gates. “Estamos prontos para investir o quanto a Fundação Gates achar que é possível para ampliar as pesquisas apoiadas por essa parceria” destacou.
O representante da Fundação Gates, Shawn Baker, ressaltou que estão sendo replicados os exemplos e experiências obtidas no Brasil em outros países. “O Brasil representa o futuro que outros países gostariam de alcançar”, disse Shawn, durante a cerimônia de assinatura do memorando de entendimento e de abertura da Reunião do Comitê Gestor entre a Fundação Gates e o Ministério da Saúde.
O secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Marco Fireman, reforçou ainda que “se as inovações brasileiras derem certo, podem ser expandidas para outros lugares do mundo com problemas de saúde parecidos”.
Entre 2017 e 2021, o Ministério da Saúde e a Fundação Gates investirão, por exemplo, na implementação experimental em larga escala da pesquisa Wolbachia, destinada a combater o mosquito Aedes Aegypti. Além disso, a parceria deve ampliar sua atuação para outras áreas importantes ao Brasil e para o mundo, como a resistência a antimicrobianos e a malária.
RESULTADOS ALCANÇADOS – Entre outros avanços, a cooperação permitiu que produtores públicos de vacina brasileiros ampliassem a oferta de vacinas pré-qualificadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A pré-qualificação é condição para distribuição internacional das vacinas.
Outro resultado positivo da cooperação foi o desenvolvimento da pesquisa Wolbachia, que integra o projeto “Eliminar a Dengue”, que será ampliado para as cidades do Rio de Janeiro e Belo Horizonte (MG). Esse projeto conta, ainda, com contrapartida da Fiocruz em estrutura, recursos humanos e equipamentos.
A cooperação entre a Fundação Gates e o Ministério da Saúde também possibilitou a avaliação de um Teste Rápido Molecular (TRM) para tuberculose, implantado nacionalmente no Sistema Único de Saúde (SUS).
O Ministério da Saúde e a Fundação Bill & Melinda Gates renovaram, nesta quarta-feira (5), em Brasília, a cooperação que mantém desde 2011. As duas instituições vão investir, por mais cinco anos, na capacidade brasileira de produção de vacinas, na garantia de que inovações em saúde materno-infantil cheguem ao usuário, e no avanço do controle da dengue e outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, e representantes da Fundação assinaram memorando de entendimento para a renovação da parceria internacional.
A parceria, que teve início em 2011, contou com investimento de R$ 25 milhões, que foram aplicados em 21 projetos de pesquisa em prematuridade e desenvolvimento infantil dentro do programa Grandes Desafios Brasil. Além disso, a cooperação garantiu aportes financeiros aplicados no desenvolvimento de Teste Rápido Molecular (TRM) para tuberculose, no projeto ‘Eliminar a Dengue’, e no suporte a produtores públicos de vacinas brasileiros, entre outras áreas.
Durante o encontro, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, avaliou que os resultados da parceria permitem ao Brasil “abrir novas perspectivas, apoiar novas pesquisas e, com elas, oferecer novos produtos capazes de proteger a população do Brasil e do mundo das ameaças à saúde”. O ministro ressaltou, ainda, que a disposição do governo brasileiro em ampliar a parceria está de acordo com o desejo da Fundação Gates. “Estamos prontos para investir o quanto a Fundação Gates achar que é possível para ampliar as pesquisas apoiadas por essa parceria” destacou.
O representante da Fundação Gates, Shawn Baker, ressaltou que estão sendo replicados os exemplos e experiências obtidas no Brasil em outros países. “O Brasil representa o futuro que outros países gostariam de alcançar”, disse Shawn, durante a cerimônia de assinatura do memorando de entendimento e de abertura da Reunião do Comitê Gestor entre a Fundação Gates e o Ministério da Saúde.
O secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Marco Fireman, reforçou ainda que “se as inovações brasileiras derem certo, podem ser expandidas para outros lugares do mundo com problemas de saúde parecidos”.
Entre 2017 e 2021, o Ministério da Saúde e a Fundação Gates investirão, por exemplo, na implementação experimental em larga escala da pesquisa Wolbachia, destinada a combater o mosquito Aedes Aegypti. Além disso, a parceria deve ampliar sua atuação para outras áreas importantes ao Brasil e para o mundo, como a resistência a antimicrobianos e a malária.
RESULTADOS ALCANÇADOS – Entre outros avanços, a cooperação permitiu que produtores públicos de vacina brasileiros ampliassem a oferta de vacinas pré-qualificadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A pré-qualificação é condição para distribuição internacional das vacinas.
Outro resultado positivo da cooperação foi o desenvolvimento da pesquisa Wolbachia, que integra o projeto “Eliminar a Dengue”, que será ampliado para as cidades do Rio de Janeiro e Belo Horizonte (MG). Esse projeto conta, ainda, com contrapartida da Fiocruz em estrutura, recursos humanos e equipamentos.
A cooperação entre a Fundação Gates e o Ministério da Saúde também possibilitou a avaliação de um Teste Rápido Molecular (TRM) para tuberculose, implantado nacionalmente no Sistema Único de Saúde (SUS).
Por Murilo Caldas, da Agência
Saúde
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