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quinta-feira, 6 de abril de 2017

Ministro da Saúde faz balanço de gestão a deputados

Ricardo Barros apresentou resultado dos 300 dias à frente da pasta, anunciou as prioridades para 2017 e respondeu a perguntas dos deputados sobre ações de saúde

“Minha prioridade no SUS é a informatização. Ter todas as informações disponíveis é fundamental para o uso eficiente dos recursos”, declarou o ministro da Saúde, Ricardo Barros, a parlamentares que acompanharam a sessão conjunta das comissões de Seguridade Social e Família e de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (05). Para Barros, a conexão dos dados permitirá avaliar o trabalho hoje executado no Sistema Único de Saúde (SUS) e melhorar a gestão da verba disponível para ações e serviços públicos de saúde.


Barros apresentou aos congressistas o resultado de seus 300 dias à frente da pasta. Com mudanças significativas na gestão do Ministério da Saúde já foi possível alcançar um total de R$ 2,9 bilhões em eficiência econômica para a pasta. O montante foi empregado na saúde, garantindo a expansão e qualificação da assistência à população. Foram habilitadas 126 UPAs que funcionavam sem custeio federal, 340 novas ambulâncias para renovação da frota, aumento na oferta de mais medicamentos e 5.958 serviços de saúde contemplados em todo o Brasil.

Entre as medidas adotadas recentemente, entre janeiro e março de 2017, estão a economia de mais de R$ 39,9 milhões na redução de contratos de informática; mantendo o mesmo escopo dos projetos; R$ 379 milhões na revisão de convênios de contratação de profissionais; R$ 5 milhões em revisão de contratos administrativos e R$ 515,6 milhões na negociação de contratos de medicamentos entre janeiro e março. Apenas essas medidas somadas totalizaram uma eficiência de R$ 940,5 milhões. 

O programa Mais Médicos também foi destaque entre as perguntas dos congressistas. O ministro reforçou o compromisso com a manutenção do programa, com prioridade para ampliação da participação dos profissionais brasileiros. “Não há redução no programa. Já faz alguns ciclos que temos a maioria de médicos brasileiros. E quando não é possível preencher todas as vagas, chamamos médicos brasileiros formados no exterior. E é claro, que as vagas sobressalentes podem ser ocupadas pelos médicos estrangeiros”, concluiu. O Programa Mais Médicos conta com um quantitativo fixo de 18.240 vagas.

Ricardo Barros defendeu ainda o uso da Telemedicina no atendimento à população. A iniciativa permite que médicos da atenção básica busquem informações com especialistas por meio do telefone ou videoconferências e evita que o paciente necessite de uma nova consulta para o diagnóstico. “A Telemedicina é muito importante para o SUS, já que trabalhamos com referências. No estado de Santa Catarina, por exemplo, já foi possível reduzir em 70% o encaminhamento para consultas com especialistas”, ressaltou.

Por Gabriela Rocha, da Agência Saúde


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