Ricardo
Barros apresentou resultado dos 300 dias à frente da pasta, anunciou as
prioridades para 2017 e respondeu a perguntas dos deputados sobre ações de
saúde
“Minha
prioridade no SUS é a informatização. Ter todas as informações disponíveis é
fundamental para o uso eficiente dos recursos”, declarou o ministro da Saúde,
Ricardo Barros, a parlamentares que acompanharam a sessão conjunta das comissões
de Seguridade Social e Família e de Fiscalização Financeira e Controle da
Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (05). Para Barros, a conexão dos dados
permitirá avaliar o trabalho hoje executado no Sistema Único de Saúde (SUS) e
melhorar a gestão da verba disponível para ações e serviços públicos de saúde.
Barros
apresentou aos congressistas o resultado de seus 300 dias à frente da pasta.
Com mudanças significativas na gestão do Ministério da Saúde já foi possível
alcançar um total de R$ 2,9 bilhões em eficiência econômica para a pasta. O
montante foi empregado na saúde, garantindo a expansão e qualificação da
assistência à população. Foram habilitadas 126 UPAs que funcionavam sem custeio
federal, 340 novas ambulâncias para renovação da frota, aumento na oferta de
mais medicamentos e 5.958 serviços de saúde contemplados em todo o Brasil.
Entre
as medidas adotadas recentemente, entre janeiro e março de 2017, estão a economia
de mais de R$ 39,9 milhões na redução de contratos de informática; mantendo o
mesmo escopo dos projetos; R$ 379 milhões na revisão de convênios de
contratação de profissionais; R$ 5 milhões em revisão de contratos
administrativos e R$ 515,6 milhões na negociação de contratos de medicamentos
entre janeiro e março. Apenas essas medidas somadas totalizaram uma eficiência
de R$ 940,5 milhões.
O
programa Mais Médicos também foi destaque entre as perguntas dos congressistas.
O ministro reforçou o compromisso com a manutenção do programa, com prioridade
para ampliação da participação dos profissionais brasileiros. “Não há redução
no programa. Já faz alguns ciclos que temos a maioria de médicos brasileiros. E
quando não é possível preencher todas as vagas, chamamos médicos brasileiros
formados no exterior. E é claro, que as vagas sobressalentes podem ser ocupadas
pelos médicos estrangeiros”, concluiu. O Programa Mais Médicos conta com um
quantitativo fixo de 18.240 vagas.
Ricardo
Barros defendeu ainda o uso da Telemedicina no atendimento à população. A
iniciativa permite que médicos da atenção básica busquem informações com
especialistas por meio do telefone ou videoconferências e evita que o paciente
necessite de uma nova consulta para o diagnóstico. “A Telemedicina é muito
importante para o SUS, já que trabalhamos com referências. No estado de Santa
Catarina, por exemplo, já foi possível reduzir em 70% o encaminhamento para
consultas com especialistas”, ressaltou.
Por
Gabriela Rocha, da Agência Saúde
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