A Novartis está estudando
a venda da divisão de medicamentos dermatológicos genéricos em meio à
busca para se desfazer de alguns de seus tratamentos menos rentáveis
e para se concentrar em áreas de crescimento, como a do câncer, segundo pessoas
a par do assunto.
A divisão, baseada
majoritariamente nos EUA, pode ser avaliada em US$ 1 bilhão a US$ 1,5 bilhão
e atrair tanto empresas de private equity quanto outras farmacêuticas, disseram
as pessoas, que pediram para não serem identificadas porque as conversas são
privadas. Entre os ativos colocados à venda há tratamentos para a pele e
algumas unidades de fabricação, disseram as pessoas.
A Novartis trabalha com uma
assessoria financeira na possível venda, que está em fase preliminar, disseram
as pessoas. A decisão final não foi tomada e a empresa ainda pode resolver não
vender, disseram as pessoas. Um representante da companhia com sede na
Basileia, Suíça, preferiu não comentar.
A Novartis fechou acordo nesta
semana para comprar a Advanced Accelerator Applications por cerca de US$ 3,9
bilhões em dinheiro, incorporando uma empresa radiofarmacêutica cujos
medicamentos são usados para diagnosticar e tratar doenças como o câncer. A divisão
de genéricos da gigante suíça, a Sandoz, está em dificuldades nos EUA devido à
pressão dos preços. Em 24 de outubro, a empresa alertou que as vendas da
unidade podem ter ligeira queda neste ano.
A Novartis construiu a divisão
de dermatologia da Sandoz por meio de aquisições. A farmacêutica comprou a
Fougera Pharmaceuticals, com sede nos EUA, por US$ 1,5 bilhão
em 2012 em transação que a transformou na maior vendedora de medicamentos
genéricos para a pele. No ano passado, a empresa adquiriu a marca de cuidados
dermatológicos AmLactin da Upsher-Smith Laboratories, que tem sede em
Minnesota, nos EUA, por um valor não divulgado.
Bloomberg - Com a colaboração
de James Paton
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