Esse processo acelera e
barateia a inovação em direção à Indústria 4.0. Em 2019, outras 10 iniciativas
serão financiadas
O Ministério da Indústria,
Comércio Exterior e Serviços (MDIC) e a Agência Brasileira de Desenvolvimento
Industrial (ABDI) publicaram nesta quarta-feira o resultado final do Edital de
Chamamento público nº 1/2018 para as chamadas “Fábricas do Futuro” (testbeds,
no termo em inglês). Os 10 projetos de fábricas inovadoras habilitados serão
financiados com até R$ 300 mil cada um pelo governo brasileiro.
Essas fábricas funcionam da
seguinte maneira: centros de tecnologia de universidades ou empresas
desenvolvem projetos de soluções inovadoras para resolver problemas reais. Em
seguida, produzem protótipos e realizam testes. Quando a iniciativa está
testada e ajustada ao processo produtivo já existente, ela é implantada nas
fábricas das empresas que contribuíram com o projeto, acelerando e barateando o
processo de inovação.
Das 10 iniciativas que serão
as vitrines da indústria 4.0 nos próximos anos, cinco são de São Paulo, duas de
Minas Gerais, duas do Paraná e uma do Rio Grande do Sul. Em 2019, outras 10
“fábricas do futuro” serão selecionadas para receberem financiamento do governo
federal.
As propostas escolhidas terão
um apoio financeiro da ABDI no valor máximo de R$ 300 mil por projeto. Aos
empreendedores cabe aportar pelo menos 10% do valor total do projeto, seja como
contrapartida econômica ou financeira. Isto é, considerando os investimentos em
bens e serviços, como, por exemplo, horas dispendidas por técnicos das empresas
beneficiárias, horas técnicas dos membros da governança e disponibilização de
espaços (auditórios, salas de reunião), ou em recursos.
Para o ministro da Indústria,
Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge, é fundamental que o Estado cumpra o
papel de indutor nesse processo de modernização dos parques fabris brasileiros.
“Incentivar as chamadas fábricas do futuro é nosso dever. Os ganhos serão
enormes. As tecnologias testadas poderão ser aplicadas em linhas de produção ou
em processos produtivos, de maneira geral, com mais assertividade. Isso garante
mais eficiência e maior retorno econômico-financeiro para o setor privado”,
explica ele. Marcos Jorge diz ainda que o aumento da densidade tecnológica do
setor produtivo brasileiro trará como reflexo oportunidades de trabalho mais
complexas e, portanto, mais bem-remuneradas.
O secretário de Inovação e
Novos Negócios do MDIC, Rafael Moreira, acredita que a iniciativa contribui
para que o Brasil tenha uma espécie de “vitrine da indústria 4.0”, um
“showroom”. Segundo ele, até 2019, serão financiadas 20 “fábricas do futuro”,
que demonstrarão como tecnologias 4.0 poderão ser aplicadas em diferentes
setores da economia brasileira.
As 10 selecionadas:
1 - Parque Tecnológico São
José dos Campos
2 - Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo - POLI USP
3 - Universidade Federal de
Uberlândia
4 - Universidade Tecnológica
Federal do Paraná - UTRPF
5 - METALSA
6 - Universidade do ABF –
UFABC
7 - SENAI MG
8 - Embraer
9 - Assintecal
10 - Justino de Morais, Irmãos
S/A - JUMIL
Assessoria de Comunicação
Social do MDIC
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