O crizanlizumabe é indicado
para reduzir a frequência de crises de dor em pacientes com doença falciforme
acima de 16 anos
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A Comissão de Seguridade
Social e Família da Câmara dos Deputados debate nesta terça-feira (21) a
inclusão do medicamento crizanlizumabe na lista Relação Nacional de
Medicamentos Essenciais (Rename) e sua disponibilização no Sistema Único de
Saúde (SUS).
O deputado Ossesio Silva (Republicanos-PE),
que solicitou a realização do debate, explica que o crizanlizumabe é um
anticorpo monoclonal humanizado seletivo de IgG2 kappa que se liga à
P-selectina com alta afinidade e bloqueia as interações com seus ligantes,
indicado para reduzir a frequência de crises vaso-oclusivas (CVOs) ou crises de
dor em pacientes com doença falciforme com mais de 16 anos.
Segundo dados do Ministério da
Saúde do Brasil, existem entre 50 mil e 100 mil pacientes brasileiros
diagnosticados com anemia falciforme no Brasil. “Quando diagnosticadas
precocemente e tratadas adequadamente com os meios atualmente disponíveis e com
a participação da família, a gravidade e a letalidade podem ser reduzidas
expressivamente”, afirma o parlamentar.
Foram convidados para debater
o assunto:
- o representante da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e
Terapia Celular Rodolfo Cançado;
- o coordenador científico da Federação Nacional das Associações de Pessoas com
Doença Falciforme e coordenador-geral da Associação Brasiliense de Doença
Falciforme, Elvis Silva Magalhães;
- a coordenadora-geral de Inovação Tecnológica na Saúde da Secretária de
Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, Luciene Fontes
Schluckebier Bonan;
- um representante da Casa Civil da Presidência da República; e
- a representante da associação Pro-Falcemicos Sheila Ventura.
A audiência será realizada às
10 horas, no plenário 7. O público pode
acompanhar o debate e participar da discussão pela internet.
Da Redação – RL
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