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quarta-feira, 15 de junho de 2022

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Edmar Soares – 15.06.2022

- Câmara retoma nesta quarta-feira a votação de projeto que limita alíquota de ICMS sobre combustível e energia

Deputados já aprovaram parte das alterações feitas pelo Senado

*Devido a problemas no painel eletrônico para a consolidação das votações, a Câmara dos Deputados transferiu para esta quarta-feira (15), às 9h30, a conclusão da votação das emendas do Senado ao projeto sobre alíquotas de ICMS incidente em combustíveis, energia elétrica e gás natural.

O Plenário aprovou nesta terça-feira (14) parte do parecer do relator, deputado Elmar Nascimento (União-BA), que é favorável, parcial ou totalmente, a 9 das 15 emendas do Senado apresentadas ao projeto (PLP 18/22).

-Deputados questionam ANS sobre reajuste dos planos de saúde e interrupção de tratamentos depois de decisão do STJ

Presidente da agência disse que aumentos estavam represados e que há recomendação para que tratamentos não sejam suspensos

*Deputados da Comissão de Seguridade Social e Família receberam o presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Paulo Rebello, em audiência pública nesta terça-feira (14) na Câmara dos Deputados. O objetivo da reunião foi discutir o reajuste dos planos de saúde, tido como o maior já concedido, e a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que, na prática, desobriga as operadoras de cobrirem tratamentos que não estejam na lista da ANS.

- PSB estuda ir ao Supremo contra rol taxativo dos planos de saúde

Deputados procuraram presidente da sigla, Carlos Siqueira, para avaliar uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal

*O PSB estuda entrar no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que determinou que os planos de saúde precisam pagar apenas pelos procedimentos do rol taxativo da ANS.

* Os deputados Felipe Carreras (PSB-PE) e Danilo Cabral (PSB-PE) consultaram o presidente da sigla, Carlos Siqueira, sobre a possibilidade de protocolar uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no Supremo.

Carreras ainda articula uma ofensiva contra o rol taxativo na Comissão de Defesa do Consumidor. Ele irá protocolar uma Proposta de Fiscalização e Controle para que a Câmara junto do TCU analisem as contas dos planos de saúde e a necessidade de se adotar a lista da ANS.

- Bancadas apoiam PEC que dá ao Congresso poder para derrubar decisões do STF

Integrantes das bancadas evangélica e do agronegócio entraram no circuito para apoiar a proposta

*Integrantes das bancadas evangélica e do agronegócio entraram no circuito para apoiar a proposta de emenda à Constituição (PEC) que dá ao Congresso poder para derrubar decisões do Supremo Tribunal Federal (STF). Patrocinado pela cúpula do Centrão, o texto permite que deputados e senadores possam anular julgamentos que não tenham decisões por unanimidade dos ministros da Corte.

*Mesmo após a repercussão negativa, as duas frentes assumiram intenção de bancar a tramitação da PEC. Alegam que o texto tenta conter o que consideram ser "ativismo judiciário", quando o Supremo julga temas que ainda não são consenso no Congresso, como a criminalização da homofobia.

A bancada ruralista tem 245 integrantes na Câmara e 39 no Senado. Já a frente parlamentar evangélica reúne 201 deputados e oito senadores. Defensores da proposta esperam que o apoio de representantes do agronegócio e evangélicos seja suficiente para alcançar as 171 assinaturas necessárias para fazer a PEC andar na Câmara.

- Apesar de pedido da PGR, Moraes não tem pressa em aplicar indulto a Daniel Silveira

A PGR pediu ao STF nesta terça (14) para declarar a extinção da pena do parlamentar de oito anos e nove meses de prisão

*Em que pese o pedido da subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes indicou a interlocutores que não tem a menor pressa em aplicar o indulto concedido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ).

A Procuradoria-Geral da República pediu ao STF nesta terça-feira (14) para declarar a extinção da pena do parlamentar de oito anos e nove meses de prisão. Quer ainda que sejam revogadas todas as medidas cautelares, como o uso da tornozeleira eletrônica, e, por conseguinte, as multas aplicadas pelo não cumprimento da determinação.

*Segundo argumenta a PGR, o decreto de graça continua válido mesmo sendo objeto de questionamento no STF e, por isso, se impõe a extinção da pena.

Como nunca houve um indulto individual antes da conclusão de um processo, não há precedentes para balizar o momento da aplicação de seus efeitos.

Moraes, contudo, sinalizou a interlocutores entender que só poderá revogar a pena e seus efeitos após o trânsito em julgado da ação penal, ou seja, depois de vencidas todas as etapas. E isso pode demorar.

Para se ter uma ideia, é possível ainda a apresentação de embargos do julgamento do plenário pela defesa. Eles só podem ser protocolados, no entanto, após a publicação do acórdão, o que deve acontecer em agosto. Aliados do próprio Silveira preveem uma longa espera antes do fim desta novela.

- Conselho de Ética da Câmara abre processo contra deputado que discutiu com Lira

Glauber Braga (PSOL) será julgado por quebra de decoro após perguntar ao presidente da Câmara dos Deputados se ele “não tem vergonha” durante votação no Plenário

*Durante a reunião do Conselho de Ética da Câmara realizada nesta terça-feira (14), os deputados instauraram o processo para apurar possível quebra de decoro parlamentar de Glauber Braga (PSOL). A instauração acontece depois de o Partido Liberal (PL) apresentar o pedido de cassação do deputado após discussão com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

O processo foi assinado e anunciado pelo presidente do Conselho, Paulo Azi (União Brasil-BA). Em seguida, foram sorteados três nomes para a lista tríplice de possíveis relatores: Márcio Marinho (BA), Gilberto Abramo (MG) e Marcelo Nilo (BA). Todos eles são da bancada do Republicanos.

*O embate entre os dois parlamentares aconteceu durante a votação de uma Medida Provisória sobre o fim de incentivos tributários para a indústria petroquímica, no dia 31 de maio deste ano.

*No plenário, Glauber Braga fez a seguinte declaração: “senhor Arthur Lira, eu queria saber se o senhor não tem vergonha. Gostaria de saber se o senhor não tem vergonha”. Após isso, seguiu uma série de ofensas, até o ponto em que Lira prometeu tomar medidas duras, solicitando, inclusive, a retirada de Braga do plenário.

Ainda durante a reunião do Conselho de Ética desta terça-feira, o PSOL criticou a demora no andamento da ação que pede a cassação de Arthur Lira, por abuso de prerrogativas parlamentares.

“Essa representação contra ele sumiu. A que foi apresentada contra mim entrou no sistema no mesmo dia, foi pra mesa, da mesa pro Conselho de Ética, vossa excelência já marcou hoje o início do processo. E onde é que está a representação? A gente quer saber. Pode uma representação sumir no interior da Câmara dos Deputados? “, questionou Glauber Rocha.

No fim, ele solicitou à Câmara dos Deputados a evidência de onde foi parar essa representação.

- Lira anula votação que convocou ministro da Justiça, mas Torres diz que irá à Câmara

O assunto principal a ser debatido com o ministro seria a conduta dos policiais rodoviários federais no caso Genivaldo dos Santos, morto durante uma ação no Sergipe

*O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), acatou nesta terça-feira (14) um recurso apresentado pelos deputados Felipe Francischini (União Brasil-PR) e Capitão Alberto Neto (PL-AM), e anulou uma votação em comissão da Casa que havia definido a convocação do ministro da Justiça, Anderson Torres.

Ainda assim, pelo Twitter, após ter sido convidado a comparecer à Câmara por outro colegiado da Casa nesta terça (14), Torres disse que falará diante dos deputados federais nesta quarta-feira (15).

*Francischini e Neto recorreram da decisão de 1º de junho da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, que havia aprovado a convocação do ministro, alegando que a direção do colegiado não teria atendido a pedidos para que mais deputados falassem antes de o resultado da votação ser anunciado. Durante a sessão, o presidente do colegiado, Orlando Silva (PCdoB-SP), negou que tivesse ferido o regimento interno.

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