Publicado em 20/07/2022
11h48/ Ministério das Relações Exteriores
Será realizada no próximo dia
21 de julho, na cidade de Luque, Paraguai, a 60ª edição da Cúpula de Chefes de
Estado do MERCOSUL e Estados Associados, precedida, no dia anterior, de reunião
ordinária do Conselho do Mercado Comum, órgão decisório de nível ministerial.
Trata-se da primeira reunião presencial dos líderes do bloco desde o início da
pandemia. Os dois encontros marcam o encerramento da presidência de turno do
Paraguai e o início da presidência do Uruguai.
Durante a presidência
paraguaia do MERCOSUL, os temas de saúde e recuperação pós-pandemia continuaram
a receber atenção especial. Na vertente econômica, os trabalhos concentraram-se
em temas como Tarifa Externa Comum, regime de origem, comércio de serviços,
setores açucareiro e automotivo, agenda digital e regulamentos técnicos.
Na agenda de integração, os
Estados membros debateram temas de infraestrutura, desenvolvimento sustentável
e energia. Está prevista a assinatura, durante a Cúpula, de acordo para
combater o feminicídio. Na frente do relacionamento externo, tiveram destaque
as negociações para a conclusão de acordo de livre comércio com Singapura.
Prosseguiram os trabalhos de revisão jurídica do Acordo de Associação
MERCOSUL-União Europeia, bem como as tratativas para a ampliação dos acordos com
Índia e Israel. Na América Latina e Caribe, continuaram os esforços para
atualizar o relacionamento com Chile, Colômbia, Equador e Peru. Avançou-se,
igualmente, na aproximação comercial com a República Dominicana e El Salvador.
No dia 21, será realizado café
da manhã de trabalho dos Chefes de Estado do Fórum para o Progresso e
Desenvolvimento da América do Sul (PROSUL). O objetivo principal do encontro
será discutir o problema do crime organizado transnacional na região.
Em 2022, no acumulado até junho, o Brasil exportou cerca de US$ 10,5 bilhões para os países do MERCOSUL e importou cerca de US$ 8,7 bilhões do bloco, com superávit de US$ 1,8 bilhão. Em 2021, o Brasil exportou cerca de US$ 17 bilhões para seus sócios do bloco e importou cerca de US$ 17,4 bilhões. Mais de 90% das vendas brasileiras para o bloco correspondem a produtos da indústria de transformação, destacando-se entre as exportações os setores automotivo e de máquinas e equipamentos.
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