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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

UNA-SUS lança curso "Atualização do Manejo Clínico da Dengue"

Nesta terça-feira, 31/01, a UNA-SUS lança mais uma oferta do curso Atualização do Manejo Clínico da Dengue.  Aberto para profissionais de saúde de todo Brasil, o curso é livre, gratuito, autoinstrucional e utiliza recursos multimídia para facilitar a dinâmica de aprendizagem. As inscrições podem ser realizadas até 21 de maio, pelo site.

O curso é fruto da parceria entre a Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) e o Ministério da Saúde, por meio das Secretarias de Vigilância em Saúde (SVS) e de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES).

Com visual repaginado e protocolo de manejo atualizado, conforme as mudanças anunciadas pelo Ministério da Saúde no ano passado, a nova oferta traz conteúdo ampliado e novos desfechos para os já conhecidos oito casos clínicos apresentados.

Segundo a consultora técnica da Coordenação-Geral dos Programas Nacionais de Controle e Prevenção da Malária e das Doenças transmitidas pelo Aedes do Ministério da Saúde, Juliane Malta, com a atualização do protocolo de manejo da Dengue se fez necessário atualizar, também, o conteúdo do curso.

“O vídeo de apresentação do curso, como também os casos clínicos estavam apresentando informações e materiais desatualizados como, por exemplo, o fluxograma da classificação de risco, manejo clínico do paciente. Por isso, foi necessário atualizar e adequar o conteúdo do texto/fala de acordo com as informações técnicas contidas nesta 5ª revisão do Manual de Dengue”, explica.

A enfermeira e roteirista do curso, Olga Rodrigues, explica que, com a chegada do chikungunya e do Zika ao Brasil, o protocolo ministerial para Dengue foi atualizado com informações que incluem um quadro de auxílio ao diagnóstico diferencial das arboviroses e readequação dos volumes de reidratação oral.

“O foco do curso continua sendo o diagnóstico oportuno da dengue, com adequada classificação de risco e correta condução clínica. No entanto, na nova versão, há também discussões importantes sobre o diagnóstico diferencial, que incluem outras arboviroses, como o Zika e o chikungunya", explica Olga.

Com carga horária de 10h, a capacitação tem como objetivo familiarizar os profissionais com as recomendações atuais do Ministério da Saúde no que tange ao manejo clínico da doença. A partir da análise de casos clínicos, os alunos poderão refletir sobre os sintomas apresentados em situações fictícias e avaliar qual seria a melhor forma de tratamento para cada paciente.

Para Olga, o curso está mais moderno e, como a oferta anterior, objetiva, principalmente, instrumentalizar os profissionais de saúde para a ação. “Todos os casos buscam focar a aprendizagem no diagnóstico diferencial, na classificação de risco e no manejo adequado dos casos, buscando prevenir as complicações. Isso, provavelmente, fortalece o profissional e o SUS na luta contra a dengue”, enfatiza.

Embora, tenha sido ampliada a disponibilidade de materiais de apoio, todo o conteúdo do curso continua sendo apresentado por meio de casos clínicos, com foco no fluxograma de manejo da dengue, a partir da classificação de risco. “Agora todos os casos ganharam discussões finais, com especialistas, apresentadas em vídeos”, finaliza.

Diante do cenário epidemiológico enfrentado pelo país, a consultora técnica do Ministério da Saúde, Juliane Malta, acredita que o profissional de saúde encontrará um curso que refletirá a conduta e o manejo clínico adequados, evitando as possíveis complicações da doença e diminuição da morbimortalidade por dengue.

O curso da dengue em números
Desde a primeira oferta, em 2012, mais de 35 mil profissionais, espalhados por 3.752 municípios, se inscreveram no curso. A maioria, composta por enfermeiros (42,7%) seguido por médicos (28,6%) e auxiliares de enfermagem e agentes comunitários (10,7%). Destes, 16.789 profissionais concluíram o curso.

São mais de 435 regiões de saúde cobertas com profissionais qualificados. O estado com maior número de matrículas foi São Paulo, com 3.426 beneficiados; seguido por Minas Gerais com 2.949 e Bahia, com 2.042.

Fonte: SE/UNA-SUS


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