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segunda-feira, 9 de julho de 2018

1º Simpósio de Políticas de Saúde em Hemofilia e outras Coagulopatias Hereditárias, realizado pela Federação Brasileira de Hemofilia (FBH)


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) marcou presença no 1º Simpósio de Políticas de Saúde em Hemofilia e outras Coagulopatias Hereditárias, realizado pela Federação Brasileira de Hemofilia (FBH), no hotel Grand Mercure, dia 30/6, em Brasília. Destinado aos representantes de entidades de pacientes de todo o país, o objetivo do evento foi promover a qualificação das associações e o fortalecimento da participação social na formulação, gestão e no controle de políticas públicas de saúde em coagulopatias.

Durante a atividade, a Gerência de Sangue, Tecidos, Células e Órgãos (GSTCO) da Anvisa, apresentou o panorama da situação sanitária e os avanços nessa área, bem como as perspectivas para a regulação dos produtos de terapias avançadas no âmbito das inovações terapêuticas.  

Para a Anvisa, debater com associações de pacientes é fundamental para o fortalecimento do ambiente regulatório brasileiro em construção com a sociedade.

Sobre a doença
De acordo com informações do Portal da FBH, a hemofilia é um distúrbio genético e hereditário que afeta a coagulação do sangue. O sangue é composto por várias substâncias, onde cada uma delas tem uma função. Algumas dessas substâncias são as proteínas denominadas fatores de coagulação, que ajudam a estancar as hemorragias quando ocorre o rompimento de vasos sanguíneos.

Ainda de acordo com a FBH, existem 13 tipos diferentes de fatores de coagulação e os seus nomes são expressos em algarismos romanos. Assim, existe desde o Fator I até o Fator XIII, que são ativados apenas quando ocorre o rompimento do vaso sanguíneo. Essa ação no organismo leva à formação de coágulo no corpo pela ação dos 13 fatores.

De acordo com o gerente da GSTCO, João Batista, o Brasil dispõe de vários tratamentos para hemofilia com registro na Anvisa. No campo da inovação, o órgão acompanha pesquisas sobre terapias avançadas (terapia gênica), que são tratamentos que podem levar à modificação genética do paciente, com a correção de genes.

Serviços de qualidade
João Batista afirma que o Brasil avançou na qualificação dos serviços de hemoterapia, tais como as unidades da rede de bancos de sangue, que oferecem qualidade e segurança ao paciente. De acordo com dados da GSTCO, de cada dez serviços avaliados, nove estão de acordo com as normas sanitárias.

O controle sanitário dessas unidades é feito pelas vigilâncias dos estados e municípios, que aplicam uma metodologia de avaliação de risco que verifica a adoção de boas práticas e gestão de qualidade do local e de equipamentos e produtos utilizados, que devem estar devidamente registrados na Anvisa.

Durante as inspeções, também são avaliados aspectos relacionados à capacidade da equipe de profissionais que atuam no serviço, bem como a adoção de medidas para aumentar a segurança do paciente durante o tratamento.

Para saber mais sobre a atuação da Anvisa nessa área, consulte a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 34, de 2014, que dispõe sobre as boas práticas no manejo e o ciclo do sangue nos serviços de saúde, e a nova edição do Boletim de Avaliação de Risco em Serviços de Hemoterapia, com dados de 2016. 

ASCOM - ANVISA


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