Os debates vão ocorrer nesta
quarta e quinta-feira e abordarão, além da saúde e educação, assistência
social, serviços, mercado de trabalho, entre outros temas
Os temas do primeiro Seminário
Internacional sobre Educação e Saúde na Terceira Idade são variados: além de
saúde e educação, assistência social, serviços, mercado de trabalho, entre
outros. Uma mesa redonda, por exemplo, vai debater a educação permanente e as
universidades da Terceira Idade espalhadas pelo país. Para a deputada Leandre,
do PV do Paraná, a educação ao longo de toda a vida deve ser estimulada, porque
as vantagens para os idosos já são comprovadas:
"O quanto de benefício
traz para as pessoas a manutenção delas dentro de um ambiente escolar,
acadêmico, né, retardando processos inclusive de doenças como o Alzheimer,
demências, é um processo extremamente importante, é uma iniciativa muito
importante."
No balanço sobre os 15 anos do
Estatuto do Idoso, os debatedores vão contabilizar os avanços e o que ainda
está por ser feito. Além disso, é preciso adequar a lei à mudança do perfil
demográfico do país – já são 30 milhões de pessoas com mais de 60 anos. A irmã
Terezinha Tortelli, da Pastoral do Idoso, aponta falhas na implantação de
vários artigos e diz que a nova configuração populacional torna urgente a busca
de alternativas de serviços para as pessoas idosas, principalmente aquelas que
têm a saúde mais comprometida. Mesmo assim, ela celebra a legislação que
beneficia os maiores de 60 anos:
"O Estatuto é uma
garantia de que existem direitos já consagrados e as pessoas idosas podem
acessá-los. Então, o que vemos é que, gradativamente, as pessoas vão tomando
conhecimento dessa lei que os protege."
O seminário é promovido pela
Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa e acontece nesta quarta e
quinta-feira, no auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados.
Reportagem - Cláudio Ferreira
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