Diretrizes internacionais para a avaliação e tratamento da
síndrome do ovário policístico (SOP) foram desenvolvidas pela Rede
Internacional de SOP (International PCOS Network) em parceria com a Sociedade
Americana de Medicina Reprodutiva (American Society for Reproductive Medicine,
ASRM) e a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia (European
Society of Human Reproduction and Embryology, ESHRE).
As organizações dizem que o
diagnóstico e tratamento da SOP permanecem controversos. Elas apontam para
desafios na definição de componentes individuais dentro dos critérios
diagnósticos, um leque de fenótipos, diferenças étnicas e variações nas
características clínicas no decorrer da vida. Estes fatores contribuem para a
variação no diagnóstico e tratamento em diferentes regiões geográficas e grupos
de profissionais de saúde, que culminam em diagnóstico tardio e insatisfação
com o tratamento, dizem eles.
O documento da diretriz, em
anexo, afirma que “neste contexto, havia uma necessidade premente de se
desenvolver e traduzir uma diretriz internacional baseada em evidências para a
avaliação e tratamento da SOP, abordando características psicológicas,
metabólicas e reprodutivas da SOP, promovendo o tratamento consistente baseado
em evidências e incentivando a pesquisa da SOP”.
Esta diretriz é o produto
final do trabalho de mais de 3.000 profissionais de saúde e clientes,
internacionalmente. Trinta e sete organizações em 71 países colaboraram, com 23
reuniões internacionais presenciais durante 15 meses. Foram identificadas 60
questões clínicas prioritárias, gerando 166 recomendações e pontos de prática.
Univadis
Anexo:
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