Reunião
em São Paulo contou com a participação de diversos representantes da indústria.
A
diretora de Autorização e Registro Sanitários, Alessandra Bastos Soares, e
o gerente geral de Toxicologia da Anvisa, Carlos Alexandre de
Oliveira Gomes, participaram, na última sexta-feira (9/11), da
reunião extraordinária da Comissão Setorial de Químicos para o
Agronegócio. A reunião foi realizada na sede da Associação Brasileira
da Indústria Química (Abiquim), em São Paulo (SP).
A
atividade foi focada em duas consultas públicas, ambas
realizadas no primeiro semestre deste ano. Uma delas é a CP 484, sobre os
critérios para avaliação e classificação toxicológica de agroquímicos,
componentes, afins e preservativos de madeira. A outra é a CP 486, relativa aos
componentes não ativos de agroquímicos e afins considerados avaliados e
componentes não autorizados para uso em agroquímicos e afins.
Durante
a reunião, Alessandra Bastos afirmou que a Anvisa planeja dialogar
com o setor sobre a melhor forma de discutir os temas apresentados.
Para isso, disse que pretende promover reuniões frequentes com representantes
das entidades presentes, de forma a regular produtos e componentes que ajudem o
produtor rural e garantam a saúde dos trabalhadores, dos produtores e
da população, além de preservar o meio ambiente.
A
diretora da Anvisa lembrou também que a Agência trabalha para construir
normas claras, que gerem segurança e eficácia, beneficiando toda a sociedade, e
que está atenta ao setor, devido ao grande volume de produção
agrícola no país.
A
diretora de Assuntos Técnicos da Abiquim, Andrea Carla Cunha, explicou que
o setor químico tem compromisso de buscar a melhoria contínua da
saúde, da segurança e do meio ambiente, por meio do
Programa Atuação Responsável. Esse programa incentiva as empresas a
utilizarem os recursos eficientemente, minimizando a geração de resíduos, o
descarte de efluentes e as emissões gasosas. Andrea afirmou que o setor
defende a necessidade de haver uma regulação, mas pondera que ela
precisa ser factível e considerar a avaliação de risco dos
produtos.
Os
representantes das empresas que compõem a comissão e as entidades parceiras –
Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Associação Nacional de Defesa
Vegetal (Andef), Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina,
Biotecnologia e suas Especialidades (Abifina) e Sindicato Nacional da Indústria
de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg) – reconhecem a necessidade de o país
ter uma regulação robusta de agroquímicos, que seja
reconhecida internacionalmente.
0 comentários:
Postar um comentário