Ministério da Saúde investe em
ações de prevenção e de incentivo ao diagnóstico das hepatites virais. As
vacinas contra as hepatites A e B são oferecidas gratuitamente no SUS
No Dia Mundial de Luta contra
as Hepatites Virais, celebrado em 28 de julho, o Ministério da Saúde alerta
para a importância da prevenção no combate às hepatites no SUS com diagnóstico
oportuno por meio de testes rápidos e tratamento. Os tipos mais comuns no
Brasil são as hepatites A, B e C, sendo que as duas últimas costumam se manifestar
sem sinais e sintomas, até atingir maior gravidade. Atualmente, o Brasil é
signatário da Estratégia Global para eliminação das hepatites virais como
problema de saúde pública até o ano de 2030.
Reforçando a estratégia de
prevenção da hepatite A, neste ano o Ministério da Saúde distribuiu aos estados
mais de 1,9 milhão de doses da vacina. Essa doença costuma ocorrer pela
ingestão de alimentos mal lavados ou por más condições de saneamento. Portanto,
as recomendações são: lavar bem os alimentos antes de consumi-los e evitar
ingerir água sem filtrar ou ferver antes. Na maioria dos casos, a hepatite A é
uma doença benigna, contudo, o curso sintomático e a letalidade aumentam com a
idade do paciente. A vacinação para hepatite A é garantida no SUS e o esquema
vacinal preconizado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério
da Saúde, prevê dose única da vacina, recomendada a aplicação em crianças
entre os 15 meses de idade até cinco anos incompletos.
A hepatite B, na maioria dos
casos, não tem cura. A doença costuma se manifestar sem sinais e sintomas, até
atingir maior gravidade. A principal medida de prevenção é a vacina, altamente
eficaz e disponível para todas as pessoas no SUS desde 2015. No acumulado de
cobertura da vacina hepatite B, entre 1994 e 2019, cerca de 68% das pessoas
acima dos 30 anos de idade não estão vacinadas contra a hepatite B no Brasil.
Em 2020, o Ministério da Saúde já enviou aos estados mais de 7,2 milhões de
doses da vacina contra a hepatite B.
O Ministério da Saúde estima
que mais de 400 mil pessoas convivem com a hepatite C e ainda não sabem. Para a
hepatite C ainda não existe vacina, mas tanto essa quanto a hepatite B podem
ser prevenidas com cuidados simples e quando há o diagnóstico o paciente pode
ser tratado no SUS. As duas doenças podem ser transmitidas por meio de relação
sexual desprotegida. Portanto, usar camisinha é uma medida de prevenção. Além
disso, podem ser transmitidas pelo contato com sangue contaminado durante
procedimentos estéticos ou de saúde sem os devidos cuidados. Recomenda-se o não
compartilhamento de objetos de uso pessoal, como lâminas de barbear e de
depilar, além de materiais de manicure e pedicure.
O Brasil está entre os países
que trataram o maior número de pessoas para hepatite C nos últimos anos,
dispondo de medicamentos modernos, seguros e eficazes que levam à cura da
infecção em poucas semanas.
Por Natália Monteiro, da Agência Saúde
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