Para estimular a criação e desenvolvimento de projetos inovadores no Estado, o Tecpar (Instituto de Tecnologia do Paraná) lançou o “Selo de Inovação Tecpar”. A iniciativa é voltada para empreendedores e empresários interessados em avaliar o potencial inovador de seus produtos ou conceitos.
O diretor-presidente do
Tecpar, Jorge Callado, destaca que o Selo de Inovação surgiu da prospecção de
mercado pelos profissionais da Agência de Inovação do instituto, que perceberam
a demanda de empresas e empreendedores para analisar, validar ou melhorar
projetos inovadores. “O Selo de Inovação é mais uma ferramenta de apoio aos
empresários que buscam validar suas ideias inovadoras na área de tecnologia. A
validação do Tecpar representa um diferencial para o empresário na fase de
busca de novos parceiros”, afirma.
Segundo o gerente da Agência
de Inovação do Tecpar, Rogério Moreira de Oliveira, os clientes buscam obter o
Selo porque querem avaliar seu produto ou conceito e ter um diferencial de
mercado. “A principal função do Selo é reduzir o risco do investimento. Ele faz
com que o cliente confie mais naquele produto ou naquele projeto que já foi
avaliado e não tenha receio em investir”, diz Oliveira.
Ele ressalta ainda que para
instituições de investimento, como agências de fomento, bancos e
investidores-anjo, a presença do Selo de Inovação pode reduzir o risco de
insucesso de um projeto. “É uma garantia adicional para o investidor, uma vez
que aquela proposta já foi avaliada por especialistas”, observa o gerente da
Agência de Inovação.
METODOLOGIA – Para pleitear o
selo, o empresário ou empreendedor precisa entrar em contato com a Agência de
Inovação do Tecpar, o que pode ser feito pelo e-mail sac@tecpar.br. Então os
especialistas do instituto irão explicar como o procedimento será realizado. A
metodologia é composta por seis aspectos, que são analisados e pontuados,
dentro de dois grupos distintos: da viabilidade e da inovatividade.
O grupo da viabilidade analisa
aspectos técnicos, econômicos, financeiros e a questão de patentes. É estudado,
por exemplo, o custo e a acessibilidade à matéria-prima de um produto e à mão
de obra necessária para produzi-lo.
O segundo grupo, que é o da
inovatividade, avalia o potencial de inovação do produto, analisando, entre
outros quesitos, se existem outros produtos semelhantes no mercado, e a
possibilidade de surgirem concorrentes.
O empreendedor também toma
conhecimento sobre possíveis barreiras de seu produto, se infringe alguma
patente, legislação ou se apresenta risco aos clientes. Com estas informações,
o empreendedor tem elementos para tomar a decisão de implantar melhorias ou de
reformular ou encerrar o projeto.
NÍVEIS DO SELO – Cada proposta
ou produto é classificada em um dos três níveis do Selo de Inovação: Conceito
Inovador, Protótipo Inovador ou Produto Inovador.
Inventores que já criaram o
conceito de sua invenção podem pleitear o “Selo Conceito Inovador”. É o caso do
empreendedor que, embora ainda não tenha um produto ou protótipo, já tem uma
ideia de uma solução ou de como aquilo deve funcionar.
Os especialistas do Tecpar vão
analisar se o conceito é inovador ou se tem potencial inovador. A ideia é
pontuada por uma métrica de avaliação e recebe uma nota de inovatividade.
O segundo nível é o “Selo
Protótipo Inovador”. Neste caso, o empreendedor já tem um protótipo de produto,
ou seja, uma ideia já materializada. Não precisa ser um produto acabado, mas
que demonstre, minimamente, o funcionamento do seu conceito. A avaliação do
selo é feita de uma maneira mais precisa, já que é possível observar as
condições de funcionamento do protótipo.
O “Selo Produto Inovador” é o terceiro nível, destinado às empresas que já têm o seu produto pronto, estão produzindo e vendendo. São empresários que têm a intenção de avaliar se o seu produto tem ou não um apelo inovador, para usar esse resultado como potencial de marketing.
Fonte:Portal Tecpar
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