Recurso será investido em
equipamentos para melhorar a estrutura das unidades públicas nos estados e DF,
que já realizaram 1,3 milhão de testes RT-PCR de diagnóstico da Covid-19
Os Laboratórios Centrais de
Saúde Púbica (LACEN) tem um reforço de R$ 120 milhões para investir na
aquisição de equipamentos para melhorar a estrutura das unidades. A ação
fortalece a Vigilância Laboratorial no enfrentamento da Covid-19. O
Ministério da Saúde fará o repasse em parcela única aos estados e Distrito
Federal, considerando a emergência pelo novo Coronavírus.
O recurso será investido na
aquisição de equipamentos para garantir o fortalecimento e melhor estrutura dos
LACEN. Essa medida é importante para as Unidades de Respostas Rápidas no
atendimento ágil às demandas laboratoriais em meio a pandemia.
A definição dos valores a
serem enviados a cada um dos estados e DF foi feita a partir de pesquisa com os
LACEN, onde foram informadas necessidades de atualização do parque tecnológico,
com os respectivos quantitativos. Os valores referenciados de cada equipamento
foram estabelecidos tomando como base pesquisas de preço.
Os LACEN são laboratórios de
referência vinculados às secretarias estaduais de saúde dos estados e
DF. Têm como função básica realizar diagnósticos em laboratório, de forma
segura e rápida a fim de contribuir para o controle epidemiológico e sanitário
da população. Realizam diagnósticos clínicos e epidemiológicos,com nível de
excelência, a partir de amostras dos pacientes suspeitos de doenças.
Atualmente, trabalham com foco nos exames laboratoriais para diagnóstico
da Covid-19.
Ao todo, esse laboratórios
públicos já realizaram 1,3 milhão de testes RT-PCR para diagnóstico da
Covid-19. Os resultados disponibilizados por esses laboratórios possibilitam
que o Ministério da Saúde defina melhores estratégias de enfrentamento à
pandemia da COVID-19.
A estratégia nacional de
vigilância epidemiológica e laboratorial para a Covid-19 é feita por meio do
programa Diagnosticar para Cuidar. No âmbito do SUS, são realizados: o teste
RT-PCR (biologia molecular), que identifica o vírus em amostras respiratórias
em até sete dias do início dos sintomas, ou seja, quando o vírus está agindo no
organismo do paciente; e o teste rápido, que identifica a resposta do organismo
à infecção pela COVID-19, ou seja, o anticorpo. Ele deve ser feito a partir do
oitavo dia de início dos sintomas, tempo suficiente para que o organismo
desenvolva defesa contra o vírus.
Desde o início da pandemia, o
Ministério da Saúde, por meio da Coordenação-Geral de Laboratórios de Saúde
Pública, vem adquirindo insumos para realização de testes RT-PCR em tempo real
para detecção do vírus SARS-CoV-2. Os testes moleculares são o “padrão-ouro”
para diagnóstico de COVID-19, sendo recomendados para detecção da doença pela
Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras instituições mundiais.
Os valores destinados a cada
laboratório podem ser conferidos aqui.
Por Janary Damacena, daAgência Saúde
Atendimento à imprensa
(61) 3315-2005 / 3580
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