Implantação do RCPark foi tema
de reunião do governador em exercício Paco Britto com o médico Raul Canal
Com o aumento da expectativa
de vida e o envelhecimento da população, as doenças degenerativas têm crescido
na sociedade. A medicina regenerativa tem sido vista como uma saída para
encontrar a cura desses males que afetam principalmente idosos.
“Estamos em tratativas com o
Biotic para essa instalação que será muito importante para o DF” Paco
Britto, governador em exercício
Pensando nisso, o governador
em exercício do Distrito Federal, Paco Britto, está coordenando uma parceria
entre o Parque Tecnológico de Brasília, o Biotic, e a Sociedade Brasileira de
Direito Médico e Bioética (Anadem) para a construção no DF do maior centro de
medicina regenerativa do mundo, o RCPark.
“Estamos em tratativas com o
Biotic para essa instalação que será muito importante para o DF”, afirmou Paco,
que recebeu em seu gabinete nesta sexta-feira (29) o presidente da Anadem, Raul
Canal. “Hoje, 90% das mortes por doenças são causadas por doenças
degenerativas. A medicina regenerativa é a medicina do amanhã”, informou Raul.
A implantação do RCPark foi discutida pelo governador em exercício, Paco Britto, com o presidente da Anadem, Raul Canal, em reunião nesta sexta (29) | Foto: Fotos Vinicius de Melo/Agência Brasília
Sobre o RCPark, o presidente
da Anadem explicou que “serão terapias avançadas baseadas em células-tronco
mesenquimais (células adultas indiferenciadas com grande plasticidade, capazes
de originar tecidos mesodermais e não mesodermais, produzindo qualquer tipo
celular necessário num processo de reparação).”
“É o pulo que a medicina está
dando saindo da química e indo para a biologia. (O RCPark) Vai ser o maior
centro de medicina regenerativa do mundo”, afirmou Canal. Sobre as
pesquisas a serem realizadas no local, o médico explicou: “Temos não apenas a
seleção, criopreservação e expansão de células-tronco como também estudos
clínicos para todas as terapias avançadas para o tratamento de câncer,
Alzheimer, Parkinson e outras doenças degenerativas.”
Mateus Lincoln, da AgênciaBrasília | Edição: Rosualdo Rodrigues
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