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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Conexão Brasília com o jornalista Olho Vivo Edmar Soares

Brasília, 16 de fevereiro

- Combustíveis: A equipe econômica considerou ruim o relatório do senador Jean Paul Prates para o projeto que reforma o ICMS, reporta do Valor Econômico. Independentemente do resultado no Senado, o governo quer retomar o texto da Câmara, para onde voltará com possíveis mudanças.

- Impasse: A principal crítica ao relatório de Prates é a previsão de ampliação do vale-gás para 11 milhões de famílias atendidas. O gasto adicional seria de R$1,9 bilhão, o dobro do previsto, informa o Valor. Não há espaço no Orçamento para isso, segundo fontes do jornal.

-  Atrasos: Os líderes do Senado cogitam adiar a votação do projeto do ICMS, segundo apuração do Scoop By Mover. Falta de uma sinalização do Tribunal Superior Eleitoral sobre a hipótese de a medida incorrer em crime eleitoral é um dos fatores que podem inviabilizar a votação prevista para hoje.

-  Sinais: O líder do PSD no Senado, Nelsinho Trad, apresentou emenda que barra o imposto sobre a exportação de petróleo bruto para abastecer uma conta compensadora de preços de combustíveis, informa o Valor. Essa proposta de imposto integra o outro projeto que tramita no Senado para conter a escalada de preços.

-  Eletrobras: O Tribunal de Contas da União aprovou ontem a primeira fase da privatização da estatal, como antecipou o Scoop. A segunda fase deve ser analisada em até um mês. Com isso, o governo pode concluir a operação até maio.

-  Disputa: O presidente da Câmara, Arthur Lira, deverá participar, na próxima semana, de um encontro com empresários em São Paulo cuja pauta é viabilizar uma terceira via. Inclui a construção de pré-candidaturas como a do governador gaúcho, Eduardo Leite, e do ex-governador capixaba Paulo Hartung, conforme o Scoop.

-  Passos: Segundo Natuza Nery, do G1, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, daria resposta definitiva sobre uma candidatura presidencial ao presidente do PSD, Gilberto Kassab, nos próximos dias. Depois, o nome de Leite seria formalizado como pré-candidato. “Em dez dias, tudo isso se resolve”, disse uma fonte do Rio Grande do Sul à colunista.

-  Federação: Os presidentes de MDB, União Brasil e PSDB reuniram-se ontem em Brasília e admitiram retirar nomes colocados na disputa pela Presidência para construir uma candidatura única, reporta a Folha de S. Paulo.O MDB tem a pré-candidatura da senadora Simone Tebet, o PSDB tem o governador, paulista João Doria, e a União Brasil não lançou nenhum nome.

-  Terceira via: Na União Brasil, a negociação com o MDB também é estimulada pela ala que não quer apoiar a candidatura de Sergio Moro, do Podemos, segundo a Folha. A possibilidade de federação entre MDB e PSDB tem como principal entrave a candidatura de Doria. Já tucanos aliados de Eduardo Leite defendem que Doria desista da disputa, sem descartar que o governador gaúcho seja o candidato.

-  Lula e PSD: O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu-se ontem com o pré-candidato do PT ao governo da Bahia, senador Jaques Wagner. Discutiram um possível recuo no Estado para apoiar candidatura do senador Otto Alencar, em aceno ao PSD, diz o Valor. Lula também se encontrou com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, do PSD, em busca de uma aproximação.

-  Diálogo: O PSD lançou o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Felipe Santa Cruz ao governo do Rio de Janeiro, enquanto petistas, por ora, apoiam apenas o deputado Marcelo Freixo, do PSB.

-  Reforma trabalhista: O ministro Emmanoel Pereira assume hoje o cargo de presidente do Tribunal Superior do Trabalho e promete instalar uma comissão para discutir avanços e retrocessos da reforma de 2017, segundo o Valor. O novo presidente chegou ao TST nomeado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso.

Edmar Soares

DRT 2321

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