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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

Conexão Brasília com o jornalista olho vivo Edmar Soares

Brasília, 17 de fevereiro –

- Combustíveis: O presidente da Câmara, Arthur Lira, disse ontem, após reunir com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que as Casas trabalham por consenso nos dois projetos para conter a inflação dos combustíveis. Segundo Lira, um acordo aceleraria a tramitação das propostas, que podem ir à pauta do Senado na terça-feira. Lira afastou possibilidade de avanço nas emendas à Constituição, PECs, sobre combustíveis.

-  Atrasos: Já o Scoop by Mover apurou que os projetos de reforma do ICMS e o que cria fundo compensador de preços podem ser votados apenas em março.

-  Tendências: Para o senador Renan Calheiros, há um consenso: "Devemos mudar a política de preços da Petrobras, que dolariza a produção nacional de combustíveis. Dolarizados e sujeitos à variação do preço do barril de petróleo, arrebentam os bolsos dos consumidores”, afirmou ao Scoop. Calheiros disse ainda que a discussão pode surpreender. “Passará a proposta mais exequível, e só o debate identificará a melhor.”

-  Guedes: Em reunião com representantes do comércio e serviços, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o governo lançará um programa de crédito de R$100 bilhões a empresas com faturamento até R$300 milhões anuais, relata a Reuters. A apresentação do plano deve ficar para março.

-  Subsídios: O Senado aprovou ontem um projeto que obriga a União a assumir o custeio da gratuidade de transporte coletivo urbano para idosos, com repasses de R$5 bilhões anuais a estados e municípios, apesar da oposição de Guedes, informa o Valor Econômico.

- Conflitos: O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso, disse ter sido apanhado de surpresa com o presidente Jair Bolsonaro dizendo que as Forças Armadas levantaram “dezenas de dúvidas” sobre a segurança do sistema eleitoral. Em entrevista ao Valor, Barroso acusou descumprimento de acordo de sigilo no processo até a conclusão da apuração. Em reação, o TSE divulgou publicamente suas respostas.

- Críticas: Bolsonaro disse ontem que ministros do STFse comportam como "adolescentes" e querem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de volta ao poder, reporta a Folha de S.Paulo. O presidente desembarcou hoje na Hungria, onde cumprirá agenda com o primeiro-ministro ultraconservador Viktor Orbán.

- Lula-Alckmin: O ex-presidente deu ao seu provável vice, o ex-governador de São Paulo, a missão de tentar atrair o PSD de Gilberto Kassab para uma aliança, relata Kennedy Alencar, colunista do UOL. Lideranças de 16 estados do PSD resistem ao acordo com o petista, conforme O Globo.

-  Propósitos: Nos bastidores da campanha para a reeleição de Bolsonaro, a avaliação é que Kassab tenta filiar o governador gaúcho Eduardo Leite numa estratégia para que Lula reveja sua aliança com Alckmin, segundo a Coluna do Estadão.

- Terceira via: Em conversa com Leite na segunda-feira, Kassab afirmou que o PSD o faria candidato do partido à Presidência se Rodrigo Pacheco desistir de pré-candidatura, segundo Lauro Jardim, em O Globo. Kassab disse que, se Leite topar o desafio, o importante é fazer a campanha e não se preocupar com as alianças, deixando implícito que os partidos interessados em uma terceira via se agregariam,

-  João Doria: A possibilidade de Leite se filiar ao PSD intensifica pressões sobre o pré-candidato do PSDB, conforme a CNN Brasil. Tucanos que enxergam no governador gaúcho possibilidade de impedir a candidatura de Doria afirmam que a ida de Leite ao PSD seria uma aventura. O grupo questiona as reais chances da candidatura de Leite pelo PSD, já que a legenda tem avaliado uma federação com o PT, diz a emissora.

-  Unidade: Essa ala tucana, segundo a CNN Brasil, defende que haja uma guinada no PSDB após o Carnaval. A ideia seria reunir o MDB e o União Brasil e definir um nome único como terceira via, trabalhando com Leite ou a pré-candidata do MDB, senadora Simone Tebet. Representantes do MDB e do PT tentam aproximar Lula e o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, que se diz aberto ao diálogo, afirma o Valor.

- Programa habitacional para policiais é aprovado no Senado e vai a sanção

- O relator da matéria senador Marcos do Val ( Podemos-ES), afirma que a medida pode melhorar a qualidade de vida e valorizar os profissionais de segurança pública ao reduzir a carência  habitacional e os riscos a ela associados.

- Contemplados - O benefício será para os agentes de segurança com renda bruta  mensal de até R$ 7 mil. Poderão ser contemplados policiais civis, policiais militares, federais, rodoviários e penais, além de bombeiros, agentes penitenciários, peritos e guardas municipais.

Edmar Soares

DRT 2321

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