Brasília, 17 de fevereiro –
- Combustíveis: O presidente
da Câmara, Arthur Lira, disse ontem, após reunir com o presidente do Senado,
Rodrigo Pacheco, que as Casas trabalham por consenso nos dois projetos para
conter a inflação dos combustíveis. Segundo Lira, um acordo aceleraria a tramitação
das propostas, que podem ir à pauta do Senado na terça-feira. Lira afastou
possibilidade de avanço nas emendas à Constituição, PECs, sobre combustíveis.
- Atrasos: Já o Scoop by Mover apurou que os
projetos de reforma do ICMS e o que cria fundo compensador de preços podem ser
votados apenas em março.
- Tendências: Para o senador Renan Calheiros,
há um consenso: "Devemos mudar a política de preços da Petrobras, que
dolariza a produção nacional de combustíveis. Dolarizados e sujeitos à variação
do preço do barril de petróleo, arrebentam os bolsos dos consumidores”, afirmou
ao Scoop. Calheiros disse ainda que a discussão pode surpreender. “Passará a
proposta mais exequível, e só o debate identificará a melhor.”
- Guedes: Em reunião com representantes do
comércio e serviços, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o governo
lançará um programa de crédito de R$100 bilhões a empresas com faturamento até
R$300 milhões anuais, relata a Reuters. A apresentação do plano deve ficar para
março.
- Subsídios: O Senado aprovou ontem um projeto
que obriga a União a assumir o custeio da gratuidade de transporte coletivo
urbano para idosos, com repasses de R$5 bilhões anuais a estados e municípios,
apesar da oposição de Guedes, informa o Valor Econômico.
- Conflitos: O presidente do
Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso, disse ter sido apanhado de
surpresa com o presidente Jair Bolsonaro dizendo que as Forças Armadas
levantaram “dezenas de dúvidas” sobre a segurança do sistema eleitoral. Em
entrevista ao Valor, Barroso acusou descumprimento de acordo de sigilo no
processo até a conclusão da apuração. Em reação, o TSE divulgou publicamente
suas respostas.
- Críticas: Bolsonaro disse
ontem que ministros do STFse comportam como "adolescentes" e querem o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de volta ao poder, reporta a Folha de
S.Paulo. O presidente desembarcou hoje na Hungria, onde cumprirá agenda com o
primeiro-ministro ultraconservador Viktor Orbán.
- Lula-Alckmin: O
ex-presidente deu ao seu provável vice, o ex-governador de São Paulo, a missão
de tentar atrair o PSD de Gilberto Kassab para uma aliança, relata Kennedy
Alencar, colunista do UOL. Lideranças de 16 estados do PSD resistem ao acordo
com o petista, conforme O Globo.
- Propósitos: Nos bastidores da campanha para a
reeleição de Bolsonaro, a avaliação é que Kassab tenta filiar o governador
gaúcho Eduardo Leite numa estratégia para que Lula reveja sua aliança com
Alckmin, segundo a Coluna do Estadão.
- Terceira via: Em conversa com
Leite na segunda-feira, Kassab afirmou que o PSD o faria candidato do partido à
Presidência se Rodrigo Pacheco desistir de pré-candidatura, segundo Lauro
Jardim, em O Globo. Kassab disse que, se Leite topar o desafio, o importante é
fazer a campanha e não se preocupar com as alianças, deixando implícito que os
partidos interessados em uma terceira via se agregariam,
- João Doria: A possibilidade de Leite se
filiar ao PSD intensifica pressões sobre o pré-candidato do PSDB, conforme a
CNN Brasil. Tucanos que enxergam no governador gaúcho possibilidade de impedir
a candidatura de Doria afirmam que a ida de Leite ao PSD seria uma aventura. O
grupo questiona as reais chances da candidatura de Leite pelo PSD, já que a
legenda tem avaliado uma federação com o PT, diz a emissora.
- Unidade: Essa ala tucana, segundo a CNN
Brasil, defende que haja uma guinada no PSDB após o Carnaval. A ideia seria
reunir o MDB e o União Brasil e definir um nome único como terceira via,
trabalhando com Leite ou a pré-candidata do MDB, senadora Simone Tebet.
Representantes do MDB e do PT tentam aproximar Lula e o governador do Distrito
Federal, Ibaneis Rocha, que se diz aberto ao diálogo, afirma o Valor.
- Programa habitacional para
policiais é aprovado no Senado e vai a sanção
- O relator da matéria senador
Marcos do Val ( Podemos-ES), afirma que a medida pode melhorar a qualidade de
vida e valorizar os profissionais de segurança pública ao reduzir a
carência habitacional e os riscos a ela
associados.
- Contemplados - O benefício
será para os agentes de segurança com renda bruta mensal de até R$ 7 mil. Poderão ser
contemplados policiais civis, policiais militares, federais, rodoviários e
penais, além de bombeiros, agentes penitenciários, peritos e guardas
municipais.
Edmar
Soares
DRT 2321
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