Brasília, 18 de fevereiro - Às
9h51
- Tarcísio de Freitas: O
ministro da Infraestrutura confirmou ontem, em evento do TC, que é
pré-candidato ao governo de São Paulo, provavelmente pelo PL. Ele defendeu
privatizações, incluindo a da Sabesp, empresa paulista de saneamento, se vencer
a corrida eleitoral no estado. Também declarou que "corrupto tem de ir
para o inferno".
- Avanços: Freitas destacou realizações do
governo federal, como desestatizações de portos, aeroportos e da Eletrobras,
que ele acredita que será concluída neste ano. Falou que a venda futura da
Petrobras não é mais tabu, nem para o presidente Jair Bolsonaro, nem para a
sociedade. Agenda de hoje traz uma pesquisa XP/Ipespe exclusiva para o governo
de São Paulo, na qual o nome de Freitas pode ser testado.
- 2022: Em guia enviado aos clientes sobre as
eleições brasileiras, o Credit Suisse, tratando de possível vitória do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, diz que o consenso agora é que ele
"será pragmático, aprovando reformas e avançando no processo de
consolidação fiscal que fez em 2003”.
- Economia: Interlocutores de Lula consideram
que o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo, Josué Gomes, é o
perfil ideal para o Ministério da Fazenda, diz Gerson Camarotti, do G1. “Mas
não é o perfil de um político tradicional e sim o de alguém como Josué Alencar,
que tem credibilidade, liderança e interlocução com o empresariado e o setor
financeiro”, explicou um desses interlocutores ao colunista.
- Visões: O impacto da eventual eleição de Lula
no mercado abriu divergência entre o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o
presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reporta a CNN Brasil. Em
entrevista recente, Campos Neto afirmou que o mercado está menos receoso quanto
a uma troca de governo. Interlocutores de Guedes afirmaram que ele, irritado,
teria dito que na economia não tem nada de Lula precificado.
- EUA x Brasil: O Departamento
de Estado dos Estados Unidos criticou a postura do presidente Jair Bolsonaro na
Rússia e sua declaração de solidariedade àquele país em meio à possibilidade de
invasão da Ucrânia, relata a Reuters. O governo americano afirmou que a
declaração foi "incoerente com a ênfase histórica do Brasil na paz e na
diplomacia".
- Contraponto: Bolsonaro disse na Rússia que
"somos solidários a todos aqueles países que querem e se empenham pela
paz. Temos uma colaboração intensa com a Rússia nos principais foros
internacionais como o BRICs, o G20 e as Nações Unidas". Na Hungria, disse
que passou "suas impressões" sobre a situação na Rússia e que a retirada
de tropas russas da fronteira com a Ucrânia seria "um gesto",
prossegue a Reuters.
- Junto e misturado: Novo
presidente em exercício do PP, partido que ancora a coalizão do governo
federal, o deputado Cláudio Cajado disse à Folha de S. Paulo que a "aliança
é clara em nível nacional com Bolsonaro", mas que "as alianças que os
progressistas têm nos estados, a princípio, devem continuar".
- Terceira via: Um grupo de
políticos de vários partidos defende lançar o ex-presidente Michel Temer como
candidato à Presidência com o governador gaúcho, Eduardo Leite, de vice,
reportou a Veja ontem. Fala-se em "gestão compartilhada": Temer
ficaria no cargo nos primeiros dois anos, tocaria reformas e faria um rearranjo
da máquina pública. Depois, entregaria o cargo a Leite. A ideia seria unir MDB,
União Brasil e PSD.
- Urnas: O general Fernando Azevedo e Silva,
ex-ministro da Defesa, disse ao Valor Econômico que as urnas eletrônicas
"estão sendo usadas há 26 anos e o atual presidente foi eleito com esse
sistema”. Alegando questões familiares, o general declinou de assumir a
direção-geral do Tribunal Superior Eleitoral, no momento em que o presidente
Bolsonaro retomou suas investidas contra as urnas eletrônicas, diz o jornal.
Edmar
Soares
DRT 2321
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