Brasília, 14 de fevereiro -
- Despesas: A área econômica do governo se vê
numa “guerra de guerrilha” para conduzir o Orçamento e já vê no horizonte a
necessidade de contingenciar gastos, segundo o Valor Econômico. Uma estimativa
preliminar aponta que, no momento, faltam perto de R$7 bilhões para cobrir as
despesas já previstas. A decisão sobre o bloqueio orçamentário será divulgada
no fim de março
- Combustíveis: Relator de dois projetos que
buscam baixar os preços dos combustíveis, o senador Jean Paul Prates quer
propor uma alíquota uniforme de ICMS sobre o diesel, mas sua adoção pelos
governadores seria opcional, reporta a Folha de S. Paulo.
- Texto: Em parecer, a que a Folha teve acesso,
Prates diz que os estados poderão determinar se as alíquotas do ICMS serão
cobradas sobre o preço ou por litro adquirido. Além disso, as modificações
valerão apenas para o diesel e, por consequência, para o biodiesel.
- Prazo: Segundo Prates, nenhuma mudança seria
implementada de maneira imediata. Dependeriam de regulamentação doConselho
Nacional de Política Fazendária, para evitar atropelos ou insegurança jurídica,
diz a Folha.
- Método: Prates não incluiu,
num primeiro momento, a possibilidade de corte de tributos federais sobre o
diesel, mas deixou a porta aberta para aceitar emendas apresentadas por
parlamentares ou bancadas aliadas do governo, reporta o jornal.
- Agenda: Está prevista para
amanhã, no Senado, a votação do projeto que cria conta compensatória de preços
e que reforma o ICMS dos combustíveis. O Tribunal de Contas da União julga,
também nesta terça-feira, a primeira fase da privatização da Eletrobras.
- Eduardo Leite: O governador do Rio Grande do
Sul admitiu pela primeira vez a possibilidade de tentar um segundo mandato no
estado, relata a Folha. Também afirmou que ficará no PSDB, diante de acenos do
PSD. Leite discursou no encontro estadual do PSDB em Porto Alegre, no sábado,
com participação do presidente nacional tucano, deputado Bruno Araújo.
Lembrando que Eduardo Leite na sua campanha declarou ser contra a reeleição.
- BC: Destoando de outros auxiliares econômicos
de Lula, o ex-ministro da Fazenda e Planejamento Nelson Barbosa afirmou à
Reuters que a independência do Banco Central não precisa ser alterada.
"Não acho que será um grande problema numa eventual volta do Lula",
disse. Dois interlocutores de Lula da área política disseram à agência que o
tema não figura entre as prioridades do ex-presidente.
- Rússia: A visita do presidente Jair Bolsonaro
à Rússia poderá ser útil, segundo avaliação na União Europeia, se ele
aproveitar a oportunidade para argumentar com Vladimir Putin contra a invasão
da Ucrânia e em favor de uma solução pacífica, reporta o Valor Econômico.
- Chapa: Segundo agências, Lula deve lançar sua
chapa com o ex-governador paulista Geraldo Alckmin até a segunda quinzena de
março. Os dois se reuniram na casa do petista Fernando Haddad e pediram a
aliados que evitem clima de "já ganhou", informa o Valor. Negociações
sobre o partido de Alckmin devem caminhar para o fim até a última semana de fevereiro.
- João Doria: O pré-candidato do PSDB descartou
desistir da candidatura presidencial, em entrevista, na sexta, ao jornal O
Povo. "Não tem a menor possibilidade, não desisto de nada", afirmou.
Doria defendeu um acordo pela terceira via em nome de um candidato e que o
pré-candidato do PDT, Ciro Gomes, faça parte dos entendimentos.
Edmar
Soares
DRT 2321
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