01.07.2022
- Com teto de gastos e fundo
eleitoral robusto, partidos preveem financiar mais candidaturas ao Legislativo
Tribunal definiu que cada
candidato ao Planalto poderá desembolsar no máximo R$ 88,2 milhões no primeiro
turno; candidatos a cargos no Legislativo e nos Executivos estaduais também
terão limites
* Após o Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) definir o teto de gastos para as campanhas dos candidatos este
ano, os partidos preveem que o limite deve incentivar o investimento em um
número maior de nomes na disputa pelas vagas no Legislativo. Ontem, o TSE
definiu que cada candidato a presidente poderá desembolsar no máximo R$ 88,2
milhões e, caso passe para o segundo turno, mais R$ 44 milhões. O valor deve
ser usado com despesas como viagens, publicidade na TV e nas redes sociais,
entre outros gastos de campanha.
- Bolsonaro critica
governadores que foram à Justiça contra redução do ICMS: ‘Acham que a gasolina
está barata?’
Presidente declarou em sua
transmissão ao vivo que os comandantes dos Estados não prezam pelos interesses
dos trabalhadores; ‘Querem mais é que o pobre se exploda’, declarou Bolsonaro
* O presidente Jair Bolsonaro
(PL) realizou uma transmissão ao vivo nesta quinta-feira, 30, e condenou a ação
dos governadores que foram à Justiça para barrar a diminuição do Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Segundo o mandatário, muitos
políticos estão ajudando, mas todos os nove chefes do Executivo estadual da
região Nordeste – Pernambuco, Maranhão, Paraíba, Piauí, Bahia, Sergipe, Rio Grande
do Norte, Alagoas e Ceará – se opuseram à medida e estão “unidos contra o
trabalhador”. “Esse pessoal [os governadores] que diz que está ajudando o
pobre, é mentira. Ele quer mais é que o pobre se exploda”, declarou. Bolsonaro
também ressaltou que os partidos políticos que comandam os Estados da região
são de esquerda, como o Partido dos Trabalhadores, Partido Comunista do Brasil
e o Partido Socialista Brasileiro. “Estão achando que a gasolina está barata?”,
questionou o comandante do Planalto.
- Governo inclui auxílio a
taxistas na PEC dos Combustíveis; custo total ultrapassa R$ 40 bi
Acordo foi anunciado pelo
senador Flávio Bolsonaro no plenário do Senado
* O plenário do Senado Federal
busca chegar a um consenso a respeito da Proposta de Emenda à Constituição
(PEC) que institui estado de emergência para permitir a criação e ampliação de
programas sociais. Enquanto a oposição contesta a medida apresentada e
classifica o texto como manobra eleitoreira, os governistas apresentam uma nova
proposta de auxílio social, voltado para os taxistas. De acordo com o senador
Flávio Bolsonaro, a equipe econômica do governo aprovou a inclusão, com custo
estimado em R$ 2 bilhões. Além disso, outros R$ 500 milhões serão destinados ao
Alimenta Brasil. A proposta é que os pagamentos para os taxistas aconteçam pela
Caixa Econômica Federal, em diálogo direto com os municípios. “Se tem uma coisa
que o governo sabe fazer é implementação de programas sociais”, disse o senador, defendendo a inclusão da
proposta no relatório final do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) para
efetiva implementação do benefício.
- Tarcísio lamenta desistência
de Datena e diz que abre novas conversas para composição da chapa
Segundo apurou a Jovem Pan,
anúncio do jornalista da TV Bandeirantes surpreendeu aliados do ex-ministro da
Infraestrutura; ao menos três nomes são cotados para a vaga aberta ao Senado
* O pré-candidato ao governo
de São Paulo Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) lamentou, na tarde desta
quinta-feira, 30, a decisão do apresentador José Luiz Datena (PSC) de desistir
de sua pré-candidatura ao Senado por São Paulo. O jornalista da TV Bandeirantes
compunha a chapa do ex-ministro da Infraestrutura para as eleições deste ano e
apresentava bom desempenho nas pesquisas de intenção de voto divulgadas até o
momento. Em nota divulgada por sua assessoria de imprensa, Tarcísio diz que
respeita “o caminho escolhido” por Datena e afirma que o Republicanos, partido
ao qual está filiado, abrirá conversas “com bons nomes” para “compor uma chapa
que fortaleça o nosso projeto para São Paulo”.
- Pesquisa Modalmais mostra
Lula e Bolsonaro empatados tecnicamente
De acordo com o levantamento,
o candidato petista ainda vence o atual presidente em um eventual segundo turno
* De acordo com os dados da
pesquisa realizada pelo Grupo Modalmais-Futura, divulgada nesta quinta-feira,
30, a polarização entre o ex-presidente Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro
(PL) segue mantida para as eleições de 2022. O levantamento registrou um empate
técnico, dentro da margem de erro de 2,2%, entre os dois candidatos à
presidência. O candidato petista alcançou 38,9% das intenções de voto, seguido
de Bolsonaro com 37,6%. Na sequência, Ciro Gomes (PDT) aparece com 7,3%, André
Janones (Avante) com 2,2%, Simone Tebet (MDB) com 2%, Vera Lúcia (PSTU) com
0,5% e Luiz Felipe D’Ávila (Novo) com 0,2%.
- Ipea eleva previsões e
estima crescimento de 1,8% no PIB do Brasil em 2022
Resultado da pesquisa tem a
ver com o bom desempenho da economia brasileira no primeiro trimestre
* O Instituto de Economia e
Pesquisa Aplicada (Ipea) reviu para cima a previsão de crescimento da economia
brasileira para 2022. O órgão projeta um crescimento do PIB de 1,8%. Segundo a
visão de conjuntura do mês de março,
perspectiva era de que a
economia brasileira crescesse 1,1%. A revisão para cima tem a ver com o bom
desempenho no primeiro trimestre deste ano, com um crescimento de 1% segundo
dados do IBGE.
* O Ipea enxerga também taxas
positivas para a indústria, comércio e serviços nos meses de abril, maio e
junho, o que tende a ser um segundo trimestre positivo com uma taxa de
crescimento para o PIB de 0,6%. No entanto, a previsão é que no segundo
semestre a economia comece a desacelerar, devido a fatores externos e internos.
Internamente, a inflação mais alta está comprometendo o poder de compra dos
brasileiros. Externamente, há incertezas internacionais, perspectiva de
desaceleração da economia global e a continuidade da guerra na Ucrânia.
- Fleury fecha compra de
rival, avaliada em R$ 2,4 bi
Com o mineiro Hermes Pardini,
grupo paulista aumenta faturamento para R$ 6,1 bi e encosta na Dasa, a maior do
setor de medicina diagnóstica
* Após duas tentativas
frustradas em 2014 e 2019, o Fleury, segundo maior grupo de medicina
diagnóstica do país, e o Hermes Pardini, terceiro maior, anunciaram ontem um
acordo para unir seus negócios. A transação, que na prática significa a
aquisição do Pardini, vai transformar o Fleury em uma empresa com 39 marcas e
R$ 6,1 bilhões em receita líquida -
patamar próximo da líder de mercado Dasa, que obteve no ano passado faturamento
de R$ 6,5 bilhões.
- Manhã no mercado: Ações
globais buscam estabilização após pior primeiro semestre em décadas
No mercado local, a cautela
prevalece, adicionalmente, com a aprovação de novas medidas de auxílio pelo
Senado na véspera, que terão impacto fiscal acumulado superior a R$ 40 bilhões
* Pautados pelos temores de
recessão nas principais economias do mundo, em meio à inflação ainda
persistente, os investidores globais demonstram disposição limitada para a
tomada de risco no início do pregão desta sexta-feira (1). No mercado local, a
cautela prevalece, adicionalmente, com a aprovação de novas medidas de auxílio
pelo Senado na véspera, que terão impacto fiscal acumulado superior a R$ 40
bilhões.
O pregão de ontem marcou o fim do pior primeiro semestre para as ações americanas em décadas, com o S&P 500 acumulando desvalorização superior a 20%, sua queda mais acentuada nos seis meses iniciais de um ano desde 1970. O cenário desafiador também se refletiu nos ativos locais: o Ibovespa caiu 11,50% em junho - pior mês desde março de 2020 - e recuou 17,88% no segundo trimestre, em moeda local. No semestre, a queda é mais limitada, de 5,99%. Já o dólar subiu 10,13% em junho.
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