Governo reagiu às investidas
do Congresso, que vem aprovando medidas que aumentam os gastos públicos
O governo reagiu às investidas
do Congresso, que vem aprovando medidas que aumentam os gastos públicos, e
decidiu cortar R$ 15,5 bilhões em benefícios que haviam sido aprovados pelos
parlamentares ao setor agrícola.
A equipe econômica diz que
falta dinheiro para bancar o programa, que previa a renegociação de dívidas de
pequenos produtores rurais com descontos de até 95% no saldo devedor, diferença
que seria bancada pelo Tesouro Nacional.
Uma medida provisória, com
vigência imediata, foi editada para reduzir os abatimentos e restringir o
alcance da repactuação dos débitos, alguns contratados há mais de uma década. O
projeto original contemplaria produtores de todo o Brasil e teria custo de R$
17,14 bilhões só em 2018. Sem dinheiro em caixa, o governo já havia determinado
aos bancos públicos que não fizessem nenhuma repactuação com os produtores
rurais, ou teriam de arcar com o prejuízo.
Agora, a MP restringe o
alcance apenas a pequenos produtores agrícolas do Norte e Nordeste, reduzindo o
custo a R$ 1,6 bilhão neste ano, condicionado à inclusão dessa despesa no
Orçamento. “Não adianta a gente criar um programa que nem tem orçamento nem tem
caixa para ser pago”, diz o secretário do Tesouro, Mansueto Almeida.
Imagem créditos: Bigstock,
DIÁRIO DO COMÉRCIO
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