Trabalho desenvolvido em
parceria pela SuperBAC e a Fundação Chapadão se iniciou em 2014 e, além de
aprimorar a safra, deixou o solo mais produtivo, sem aumento de custos.
Um antigo paradigma da
agricultura que começa a cair por terra é a ideia de que os fertilizantes
organominerais e biotecnológicos possuem menos eficácia e empobrecem mais o
solo do que a adubação mineral tradicional. A Minorgan, marca do grupo SuperBAC
e referência no segmento, desenvolveu um trabalho em conjunto com a Fundação
Chapadão no qual o uso de fertilizantes biotecnológicos trouxe ganho de 14
sacas por hectare no cultivo de milho e soja ao longo de cinco safras, sendo
três de soja e duas de milho.
O trabalho teve início em 2014
na sede da fundação, na cidade de Chapadão do Sul, no Mato Grosso do Sul. Para
atestar a eficiência, as cinco safras foram cultivadas com tratamentos
distintos: sem adubação, adubo mineral e fertilizante organomineral.
As primeiras três safras, uma
de milho e duas de soja, tiveram números parecidos entre o fertilizante mineral
e o organomineral.
Mas, nas duas últimas
colheitas, a produtividade do cultivo com fertilizante SuperBAC aumentou em 5%
(milho) e 10% (soja).
Tudo isso sem elevação de
custos, já que os dois tipos de fertilizantes possuem valores de compra
equivalentes.
A última safra de soja com a
tecnologia dos produtos SuperBAC obteve uma produtividade de 77,96 sacas por
hectare, contra 70,15 do produto mineral. Na última de milho, a diferença foi
de 119,69 x 114,29. O total das cinco colheitas somou 445,58 sacas por hectare
com adubação Minorgan (215,48 de milho e 230,10 de soja) contra 431,24 com
mineral (209,46 de milho e 221,88 de soja).
“Esse conceito de que o adubo
mineral é mais eficiente vem de pesquisas antigas, de três ou quatro décadas
atrás. Nos últimos anos, com o aumento da tecnologia, pesquisa e
desenvolvimento voltado para o agronegócio, a realidade é outra. O produto
organomineral e biológico traz uma interação muito maior entre os componentes,
fazendo com que a planta aproveite melhor os nutrientes e o solo fique com mais
nutrientes e equilibrado”, explica Márcio Henrique Salvalagio, gerente técnico
da SuperBAC.
O bom aproveitamento dos
nutrientes com a adubação organomineral pode ser visto pela dosagem aplicada
durante a fertilização. Com a mesma quantidade de adubo (300kg por hectare para
soja e 520kg por hectare no milho), a concentração de NPK (nitrogênio, fósforo
e potássio) foi de aproximadamente metade da encontrada no fertilizante
mineral. Ainda assim, a produtividade foi maior, assim como a quantidade de
nutrientes presentes no solo.
A terra na qual foi utilizado
o produto biotecnológico apresentou maior quantidade de Fósforo (40%), Potássio
(29%), Cálcio (50), Magnésio (103%), Matéria Orgânica (5%) e Carbono Orgânico
(5%) em relação ao solo semeado com adubo mineral.
“A fertilização tradicional
utiliza uma carga grande de nutriente justamente porque o aproveitamento é
muito baixo. Boa parte é perdida. Já o adubo organomineral faz com que a planta
se alimente melhor, pois a matéria orgânica protege os nutrientes deixando-os
disponíveis para a planta e no solo, de forma que o solo se mantenha fértil e sustentável”,
conta Salvalagio.
Resultado em médio prazo
Uma das conclusões do trabalho
é que os ganhos com o uso de fertilizantes organominerais biotecnológicos são
alcançados em médio prazo. As três primeiras safras demonstraram uma
similaridade muito grande entre os dois tipos de adubação, sem diferença
estatística. O aumento da produtividade se tornou claro a partir do terceiro
ano da aplicação organomineral. “A fertilidade do solo não cresce da noite para
o dia, é algo de médio prazo. Depois de poucos anos, o solo começa a ganhar um
equilíbrio maior, com menos sal e acidez e maior carga biológica, favorecendo o
desenvolvimento da planta”, garante o gerente técnico da SuperBAC.
Após os bons resultados, a
SuperBAC e a Fundação Chapadão decidiram ampliar por mais dois anos o mesmo
trabalho, totalizando mais quatro safras (duas de soja e duas de milho). “A
expectativa é que a produtividade das colheitas siga aumentando, uma vez que,
comprovadamente, o solo está mais rico e equilibrado, e as plantas com nutrientes
mais acessíveis”, completa Salvalagio.
A principal novidade para o
próximo ciclo é a inclusão da linha Supergan neste trabalho. Estes
fertilizantes possuem uma carga maior de microrganismos. “A ideia é comprovar
que, com um investimento maior, os resultados podem ser ainda melhores,
justificando o custo-benefício da utilização de adubos com mais tecnologia
embutida”, finaliza.
Com o sucesso dessa parceria,
a SuperBAC firmou aliança com 18 instituições de todo o Brasil para comprovar a
eficiência da adubação biotecnológica em safras de diferentes características
de clima e solo no país
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