Incluídas no processamento
industrial do plasma vão estar as etapas de separação e purificação de
proteínas presentes na componente líquida do sangue, nomeadamente imunoglobulina,
albumina e fator VIII. Estas proteínas vão ser, posteriormente, submetidas a
processos de inativação e remoção de agentes patogénicos.
Os medicamentos daí
resultantes vão ser sujeitos a testes pelas autoridades de Saúde, com vista à
sua utilização clínica. Estes têm como fim o tratamento de um grande número de
doenças, tais como imunodeficiências primárias e secundárias, doença
neurológica, transplante de medula óssea alogénico e coagulopatias congénitas.
“A aprovação do concurso de
fracionamento do plasma nacional pelo tribunal de contas, que permitirá dar
início ao programa nacional de fracionamento, é um importante momento de
mudança. São inúmeras as vantagens de um programa de fracionamento: não só
clínicas e económicas, mas também éticas e morais”, refere o diretor-geral
da Octapharma.
“É com grande orgulho e
sentido de dever e de responsabilidade que a Octapharma aplicará todos os seus
recursos técnicos, científicos e humanos para o processamento do plasma
nacional, sempre com o rigor e a qualidade que caracterizam a empresa. Deste
modo, inúmeros doentes em Portugal beneficiarão dos medicamentos produzidos
pela Octapharma a partir da dádiva benévola, anónima e voluntária de sangue, evitando
o desperdício de um recurso biológico de valor inestimável”, conclui o Dr.
Eduardo Marques.
Fonte:newsfarma.pt/noticias
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