FundaçãoOswaldo Cruz (Fiocruz)
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) recebeu a doação de uma coalisão de empresas e fundações para adequações em seu parque fabril e aquisição de equipamentos necessários à produção da vacina para Covid-19, desenvolvida pela Universidade de Oxford, por meio do acordo com a AstraZeneca. A doação também auxiliará na expansão da estrutura de controle de qualidade, em função da grande demanda de testes que a nova vacina irá gerar.
A expansão será importante
para a realização dos testes de qualidade do imunizante desde a sua primeira
fase de incorporação, que consiste no recebimento de 100 milhões de doses do
ingrediente farmacêutico ativo (IFA) para processamento final (formulação,
envase, rotulagem e embalagem), dentro de um acordo de encomenda tecnológica
respaldado pelo governo.
A maior parte dos
investimentos será destinada à infraestrutura do Centro Henrique Penna, do
Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), onde se
dará a absorção total da tecnologia para a produção do IFA. A previsão é que as
adequações estejam prontas até o começo de 2021.
A doação, de cerca de R$ 100 milhões, foi feita pela coalisão de Ambev, Americanas, Itaú Unibanco (Todos pela Saúde), Stone, Instituto Votorantim, Fundação Lemann, Fundação Brava e a Behring Family Foundation. A Ambev será corresponsável, junto com a Fiocruz, pela gestão e execução do projeto, sob supervisão técnica de Bio-Manguinhos. O escritório Barbosa, Mussnich e Aragão Advogados atuará como consultor jurídico do projeto, pró bono. Um comitê composto por todas as empresas e fundações será formado para acompanhar as iniciativas.
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