Rodrigo Cruz também falou
sobre a estratégia diversificada do Brasil para aquisição de vacinas Covid-19
O ministro da Saúde substituto, Rodrigo Cruz, participou na manhã desta quinta-feira (30) de uma reunião na Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), em Brasília (DF). Ele falou sobre as perspectivas e as oportunidades para melhorar o acesso à saúde pública no Brasil.
Rodrigo Cruz reforçou a
importância do Sistema Único de Saúde (SUS) e do desenvolvimento do complexo
industrial para a produção de medicamentos, insumos e vacinas no país. Em sua
fala, o ministro substituto explicou que na pandemia de Covid-19, o Brasil
optou por diversificar a estratégia de aquisição de vacinas e que o Governo
Federal estabeleceu um tripé de atuação para conter a crise pandêmica. As
estratégias consistem em fornecer uma ampla campanha de vacinação, prover
recursos e meios suficientes para tratar os pacientes e promover medidas de
saúde pública para combater a disseminação do vírus.
A diretora sênior de Políticas
Públicas do Brazil-U.S. Business Council, Renata Vasconcellos, abriu o debate
reforçando a importância do SUS. “Nunca foi tão essencial o acesso à saúde
pública como nos últimos 20 meses. A oportunidade que nós temos hoje é de
aprender com as lições impostas por essa pandemia. Primeiro, a do acesso a
tratamento médicos, medicamentos e vacinas. Além de termos um olhar mais
cuidadoso às contribuições que o setor privado e os cientistas podem dar aos
governos em prol da população”, disse.
O ministro da Saúde substituto
ainda lembrou que desde o início da aquisição de vacinas, o Governo Federal fez
acordos de transferências tecnológicas para a produção de insumos e para tornar
o Brasil mais independente.
“Temos uma estratégia de
transferência de tecnologia para o laboratório da Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz). E a parceria Atrazeneca/ Fiocruz já trouxe bons frutos. Hoje, nós já
produzimos o Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) aqui do Brasil para a entrega de
vacinas da Atrazeneca. Também foi anunciada recentemente uma parceria entre a
Pfizer e a Eurofarma para a finalização de vacinas aqui no país. Isso mostra o
movimento do Brasil em se tornar um país auto suficiente no fornecimento de
vacinas, por exemplo”, disse. Segundo ele, em 2020 e 2021, o investimento total
do Governo Federal em saúde superou R$90 bilhões de reais.
“O cenário pandêmico mostrou a
necessidade de investirmos e aprimorarmos o nosso complexo industrial de saúde.
Também entendemos que o SUS é um ativo extremamente importante da sociedade
brasileira e que ele passou a ter primordial importância na pandemia”, concluiu
o ministro substituto.
Mahila Lara
Ministério da Saúde
0 comentários:
Postar um comentário