Romper os horizontes da
educação com a saúde é o lema deste ano de mais uma edição do Educanvisa, que
completa uma década de realização. Nesta terça (13/12) e quarta-feira (14/12)
ocorreu o Encontro Educação e Saúde: uma dose de vida saudável.
O evento contou com a presença
de diversos educadores brasileiros, que vieram compartilhar o sucesso dos
projetos feitos nas escolas da rede pública de ensino. A iniciativa busca
conscientizar os alunos sobre assuntos relacionados a vigilância sanitária como
alimentação, higiene, medicação, dentre outros. Os estudantes devem orientar a
família e a população local a partir dos conhecimentos adquiridos nos projetos
apoiados pelo Educanvisa.
Além dos professores, o evento
teve a participação de especialistas, que buscaram incentivar os educadores a
melhorar ainda mais os projetos desenvolvidos. Dentre as personalidades,
estavam representando a Anvisa o assessor da Diretoria de Coordenação e
Articulação do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (DSNVS), Joel Majerowicz,
e o gerente da Coordenação e Fortalecimento do SNVS (GGCOF), Raphael Andrade de
Castro.
Ambos desejaram as boas-vindas
aos participantes e falarma sobre a importância do encontro. “Diferente dos
outros anos, neste ano, os especialistas vão agregar conteúdo aos projetos
apresentados. Vamos compartilhar as experiências”, ressaltou o gerente Raphael.
A Conferência Magna foi feita
pela professora de saúde coletiva da Universidade de Brasília (UnB) Clélia
Parreira. Ela palestrou a respeito dos caminhos e percursos para uma vida
saudável. Segundo a educadora, as atividades do Educanvisa permitem que haja
uma mudança na sociedade, pois o professor é um agente de transformação ao
abordar questões de saúde coletiva com os alunos na sala de aula. “Saúde e
educação lidam com seres humanos e têm no outro o seu objeto de trabalho”,
completou.
“Um casamento que deu certo”
Para todos os educadores
presentes no evento levar o Educanvisa para a escola ou local de atuação foi
surpreendente. Dentre os casos de sucesso, está o relato da professora Carmem
Silva Ribeiro, que dá aula na zona rural de Montes Claros, em Minas Gerais. Ela
afirmou que, no início, ficou incomodada com o projeto do Educanvisa, por
acreditar na falta de resultados satisfatórios, entretanto, aconteceu o contrário.
Segundo a educadora, numa festinha na própria sala de aula, um aluno viu que o
suco estava vencido. Para Carmem, a observação da criança é fruto de um
trabalho bem-feito. “Não foi em vão, o projeto tem um futuro pela frente”,
afirmou a professora.
Já segundo a coordenadora da
Secretaria de Educação de Oeiras (PI), Carlane Leal, fazer parte do Educanvisa
foi “um casamento que deu certo”. A educadora ao agradecer o empenho da Agência
em realizar um trabalho de qualidade disse que mais escolas no município vão
aderir ao projeto em 2017.
A superintendente de
Vigilância Sanitária no Maranhão e coordenadora do Educanvisa também no Estado,
Maria José Silva Andrade, contou que os alunos estão comprometidos em elaborar
ações criativas. Uma delas foi a peça A Bela Educação e a Fera Educanvisa. Além
disso, os estudantes produziram paródias e cordé.


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