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quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Educanvisa rompe barreiras da educação e da saúde

Romper os horizontes da educação com a saúde é o lema deste ano de mais uma edição do Educanvisa, que completa uma década de realização. Nesta terça (13/12) e quarta-feira (14/12) ocorreu o Encontro Educação e Saúde: uma dose de vida saudável. 

O evento contou com a presença de diversos educadores brasileiros, que vieram compartilhar o sucesso dos projetos feitos nas escolas da rede pública de ensino. A iniciativa busca conscientizar os alunos sobre assuntos relacionados a vigilância sanitária como alimentação, higiene, medicação, dentre outros. Os estudantes devem orientar a família e a população local a partir dos conhecimentos adquiridos nos projetos apoiados pelo Educanvisa.

Além dos professores, o evento teve a participação de especialistas, que buscaram incentivar os educadores a melhorar ainda mais os projetos desenvolvidos. Dentre as personalidades, estavam representando a Anvisa o assessor da Diretoria de Coordenação e Articulação do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (DSNVS), Joel Majerowicz, e o gerente da Coordenação e Fortalecimento do SNVS (GGCOF), Raphael Andrade de Castro. 

Ambos desejaram as boas-vindas aos participantes e falarma sobre a importância do encontro. “Diferente dos outros anos, neste ano, os especialistas vão agregar conteúdo aos projetos apresentados. Vamos compartilhar as experiências”, ressaltou o gerente Raphael.
A Conferência Magna foi feita pela professora de saúde coletiva da Universidade de Brasília (UnB) Clélia Parreira. Ela palestrou a respeito dos caminhos e percursos para uma vida saudável. Segundo a educadora, as atividades do Educanvisa permitem que haja uma mudança na sociedade, pois o professor é um agente de transformação ao abordar questões de saúde coletiva com os alunos na sala de aula. “Saúde e educação lidam com seres humanos e têm no outro o seu objeto de trabalho”, completou.
“Um casamento que deu certo”

Para todos os educadores presentes no evento levar o Educanvisa para a escola ou local de atuação foi surpreendente. Dentre os casos de sucesso, está o relato da professora Carmem Silva Ribeiro, que dá aula na zona rural de Montes Claros, em Minas Gerais. Ela afirmou que, no início, ficou incomodada com o projeto do Educanvisa, por acreditar na falta de resultados satisfatórios, entretanto, aconteceu o contrário. Segundo a educadora, numa festinha na própria sala de aula, um aluno viu que o suco estava vencido. Para Carmem, a observação da criança é fruto de um trabalho bem-feito. “Não foi em vão, o projeto tem um futuro pela frente”, afirmou a professora.

Já segundo a coordenadora da Secretaria de Educação de Oeiras (PI), Carlane Leal, fazer parte do Educanvisa foi “um casamento que deu certo”. A educadora ao agradecer o empenho da Agência em realizar um trabalho de qualidade disse que mais escolas no município vão aderir ao projeto em 2017.

A superintendente de Vigilância Sanitária no Maranhão e coordenadora do Educanvisa também no Estado, Maria José Silva Andrade, contou que os alunos estão comprometidos em elaborar ações criativas. Uma delas foi a peça A Bela Educação e a Fera Educanvisa. Além disso, os estudantes produziram paródias e cordé.


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