Especialistas e autoridades de
saúde apresentaram nesta terça-feira (6) pesquisas e estratégias de divulgação
dos resultados do Programa Mais Médicos, durante um seminário sobre a
iniciativa promovido pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização
Mundial da Saúde (OPAS/OMS).
“Buscamos mostrar que o Mais
Médicos não apenas aumentou o número de pessoas atendidas, mas também melhorou
a qualidade da assistência. Os profissionais cooperados cubanos, mobilizados
pela OPAS, são a maioria dos médicos do programa. Eles ajudam a estruturar a
atenção primária, fortalecendo o SUS, e ofertam um atendimento humanizado. Isso
explica porque o índice de satisfação dos gestores e da população é alto”,
avaliou o Representante da OPAS/OMS no Brasil, Joaquín Molina.
Durante o evento científico, o coordenador do Mais Médicos na OPAS/OMS, Renato Tasca, destacou que avaliar os resultados de um programa tão abrangente quanto o Mais Médicos é um desafio. “As áreas potenciais em que o programa tem efeito são tantas que é preciso desenvolver um marco de análise e uma métrica pactuada, para que todos os pesquisadores possam medir a partir de uma base comum”, afirmou, enumerando como exemplos a redução da mortalidade materna e infantil, controle da diabetes e diagnóstico de tuberculose.
Entre as pesquisas debatidas no “Seminário Programa Mais Médicos (PMM): Resultados, Lições Aprendidas e Desafios”, estão os estudos de caso “Programa Mais Médicos no Município do Rio de Janeiro: MaisAcesso, Equidade e Resolutividade na Atenção Primária em Saúde (APS)” e “Atenção à Saúde em municípios de pequeno porte do Maranhão”, lançados pela OPAS/OMS durante o evento.
As publicações relatam a contribuição dos médicos cooperados cubanos para a expansão da atenção primária em áreas de vulnerabilidade social com altos índices de violência e de condições socioeconômicas desfavoráveis. As cidades pesquisadas foram o Rio de Janeiro e cinco municípios de pequeno porte do Maranhão (Cururupu, Presidente Sarney, Santa Helena, São João Batista e Satubinha). No caso das cidades maranhenses, os médicos do programa empreenderam esforços para enfrentar as prioridades em saúde estabelecidas pelos gestores estaduais: hipertensão arterial sistêmica, diabetes, hanseníase e atenção à saúde da gestante e da criança.
De acordo com Molina, os municípios estudados possuem baixo contingente populacional e Índice de Desenvolvimento Humano que varia de muito baixo a médio. Além dos resultados em saúde, o estudo mostra que em realidades como essa o programa se soma a outras políticas públicas para favorecer a inclusão social.
Na capital carioca, a pesquisa cita o aumento de procedimentos, consultas e atendimentos domiciliares como alguns dos resultados positivos do Mais Médicos. Ao contribuir para que as equipes de saúde estivessem completas, o programa ajudou a elevar a expansão da atenção primária no Rio de Janeiro.
Mais Médicos
O Mais Médicos foi criado em 2013 pelo Governo Federal brasileiro, com o objetivo de suprir a carência desses profissionais nos municípios do interior e periferias das grandes cidades. A Representação da OPAS/OMS no Brasil colabora com a iniciativa intermediando a vinda de médicos de Cuba para atuar em unidades de saúde do país.
Os médicos cubanos atuam na área de Atenção Básica, atendendo pessoas com diabetes, hipertensão e hanseníase, entre outras doenças, além de promoverem ações educativas. Eles também estão entre os profissionais que trabalham na prevenção e diagnóstico do vírus zika e no acompanhamento de crianças com microcefalia.
Um estudo feito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em parceria com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) – com aproximadamente 14 mil entrevistas – apresentou avaliações positivas da população sobre o desempenho dos profissionais brasileiros e estrangeiros que integram a iniciativa. Do total de entrevistados, 81% possuem baixa renda e 95% afirmaram estar satisfeitos com o programa. De 0 a 10, deram nota 8,4. Entre os indígenas, a média foi de 8,7.
Durante o evento científico, o coordenador do Mais Médicos na OPAS/OMS, Renato Tasca, destacou que avaliar os resultados de um programa tão abrangente quanto o Mais Médicos é um desafio. “As áreas potenciais em que o programa tem efeito são tantas que é preciso desenvolver um marco de análise e uma métrica pactuada, para que todos os pesquisadores possam medir a partir de uma base comum”, afirmou, enumerando como exemplos a redução da mortalidade materna e infantil, controle da diabetes e diagnóstico de tuberculose.
Entre as pesquisas debatidas no “Seminário Programa Mais Médicos (PMM): Resultados, Lições Aprendidas e Desafios”, estão os estudos de caso “Programa Mais Médicos no Município do Rio de Janeiro: MaisAcesso, Equidade e Resolutividade na Atenção Primária em Saúde (APS)” e “Atenção à Saúde em municípios de pequeno porte do Maranhão”, lançados pela OPAS/OMS durante o evento.
As publicações relatam a contribuição dos médicos cooperados cubanos para a expansão da atenção primária em áreas de vulnerabilidade social com altos índices de violência e de condições socioeconômicas desfavoráveis. As cidades pesquisadas foram o Rio de Janeiro e cinco municípios de pequeno porte do Maranhão (Cururupu, Presidente Sarney, Santa Helena, São João Batista e Satubinha). No caso das cidades maranhenses, os médicos do programa empreenderam esforços para enfrentar as prioridades em saúde estabelecidas pelos gestores estaduais: hipertensão arterial sistêmica, diabetes, hanseníase e atenção à saúde da gestante e da criança.
De acordo com Molina, os municípios estudados possuem baixo contingente populacional e Índice de Desenvolvimento Humano que varia de muito baixo a médio. Além dos resultados em saúde, o estudo mostra que em realidades como essa o programa se soma a outras políticas públicas para favorecer a inclusão social.
Na capital carioca, a pesquisa cita o aumento de procedimentos, consultas e atendimentos domiciliares como alguns dos resultados positivos do Mais Médicos. Ao contribuir para que as equipes de saúde estivessem completas, o programa ajudou a elevar a expansão da atenção primária no Rio de Janeiro.
Mais Médicos
O Mais Médicos foi criado em 2013 pelo Governo Federal brasileiro, com o objetivo de suprir a carência desses profissionais nos municípios do interior e periferias das grandes cidades. A Representação da OPAS/OMS no Brasil colabora com a iniciativa intermediando a vinda de médicos de Cuba para atuar em unidades de saúde do país.
Os médicos cubanos atuam na área de Atenção Básica, atendendo pessoas com diabetes, hipertensão e hanseníase, entre outras doenças, além de promoverem ações educativas. Eles também estão entre os profissionais que trabalham na prevenção e diagnóstico do vírus zika e no acompanhamento de crianças com microcefalia.
Um estudo feito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em parceria com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) – com aproximadamente 14 mil entrevistas – apresentou avaliações positivas da população sobre o desempenho dos profissionais brasileiros e estrangeiros que integram a iniciativa. Do total de entrevistados, 81% possuem baixa renda e 95% afirmaram estar satisfeitos com o programa. De 0 a 10, deram nota 8,4. Entre os indígenas, a média foi de 8,7.
Exposição
A sede da Representação da OPAS/OMS no Brasil recebeu para os dois dias do seminário uma exposição de fotos que ilustra o trabalho dos profissionais do Mais Médicos no país.
Clique aqui para conferir algumas das imagens.
A sede da Representação da OPAS/OMS no Brasil recebeu para os dois dias do seminário uma exposição de fotos que ilustra o trabalho dos profissionais do Mais Médicos no país.
Clique aqui para conferir algumas das imagens.
Fonte: Portal paho.org
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