O 2º Encontro da Rede Nacional
de Especialistas em Zika e Doenças Correlatas (RENEZIKA), reuniu nesta
quarta-feira (14), no Centro Internacional de Convenções do Brasil, gestores e
técnicos do Ministério da Saúde, além de representantes do setor privado. O
objetivo do evento foi apresentar às empresas, as ações desenvolvidas pela
RENEZIKA, com foco principal no trabalho desenvolvido pelas empresas para o
enfrentamento da emergência em Zika e demais doenças transmitidas pelo mosquito
Aedes aegypti.
“Este encontro reforça o
objetivo da SCTIE/MS de transformar os resultados das pesquisas em produtos que
venham a atender à saúde pública no Brasil. A Rede possibilita a ampliação do
conhecimento por meio de união de esforços, entre a iniciativa privada com suas
possibilidades, produtos e tecnologia e o setor público, num debate construtivo
para a elaboração de respostas ágeis e eficientes à sociedade”, afirmou o
secretário da SCTIE, Marco Fireman.
Participaram desta segunda
edição do encontro da Rede, 14 representantes do setor privado que investem nas
áreas de combate ao vetor, produção de medicamentos, tecnologia de imagem e
tecnologias diagnósticas. As empresas convidadas apresentaram seus produtos
desenvolvidos, que puderam ser avaliados pelas áreas técnicas do ministério da
saúde. O objetivo é que em um futuro próximo, as empresas sejam convidadas para
integrarem a RENEZIKA e também contribuírem nas discussões e enfrentamento.
A secretaria de Ciência,
Tecnologia e Insumos Estratégicos, por meio do Departamento de Ciência e
Tecnologia (DECIT), e em parceria com agências de fomento à pesquisa, investiu
mais de 110 milhões de reais em pesquisas voltadas ao enfrentamento do Zika
vírus, apenas em 2016.
RENEZIKA
A Rede Nacional de
Especialistas em Zika e Doenças Correlatas foi criada em maio de 2016 e busca
integrar gestores, pesquisadores e sociedade civil no enfrentamento do vírus
Zika e suas consequências. A RENEZIKA conta com mais de 100 especialistas
nacionais e internacionais, que fazem parte de 7 grupos de trabalho, que têm
contribuído na definição da Síndrome Congênita associada à Zika, na elaboração
de diretrizes para estimulação precoce das crianças acometidas, e na avaliação
de tecnologias diagnósticas e de controle do vetor.

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