A
última quarta-feira, dia 30 de maio, marcou o encerramento do ciclo de Antonio
Britto à frente da presidência executiva da Interfarma – Associação da Indústria
Farmacêutica de Pesquisa. Ele parte rumo aos Estados Unidos para novos
projetos pessoais e profissionais ao lado da esposa e dos três filhos. O
diretor de Acesso ao Mercado, Paulo Bernardo, assumiu interinamente o cargo até
a chegada de uma nova liderança.
No
último mês de março, a Interfarma passou por outra mudança com o anúncio de
José Antonio Vieira, presidente da Novartis no Brasil, como presidente do
conselho diretor.
O
plano inicial de Britto previa quatro anos de atuação na associação, mas ele
permaneceu por nove. Neste período, consolidou a Interfarma como principal
entidade representativa da indústria farmacêutica, congregando 51 laboratórios
multinacionais ou de origem brasileira. Seu currículo inclui expressivas
participações no mundo político, como parlamentar, ministro e governador do Rio
Grande do Sul entre 1995 e 1998. Em sua despedida, o executivo redigiu a
seguinte mensagem aos seus colaboradores.
“Caros amigos e amigas.
Depois de nove anos de
trabalho deixo, a pedido, no próximo dia 30 de maio a função de Presidente
Executivo da INTERFARMA.
O projeto inicial, previsto
para quatro anos, por solicitação dos associados, foi sendo ampliado nos
objetivos e estendido no tempo. Agora, infelizmente, não vejo condições para
permanecer mais tempo.
Deixo a entidade realizado.
Graças à colaboração de todos e à extraordinária competência da equipe
executiva foi possível desenvolver e implantar uma estratégia de mudanças que
previa como prioridade colaborar com o setor de saúde no país e, para isso,
exercitar uma agenda ampla a propositiva, aberta ao diálogo e à parceria com
todos, atuando com independência e altivez em favor da ética e da inovação
através de estudos, publicações, eventos, posturas e negociações que tornassem
a entidade respeitada e influente.
Fundamental, também, a relação
estabelecida entre a entidade e seus associados com a compreensão mútua que a
INTERFARMA defende a continuidade, a permanência e a sustentabilidade de um
setor inteiro mais que interesses temporários ou simplesmente corporativos ou
individuais.
Depois de 48 anos de trabalho,
é tempo de deixar as funções executivas. Passo a morar nos Estados Unidos, sem
abandonar os vínculos com o Brasil, e tendo como projetos a família e a
continuidade da vida profissional em atividades que me permitam disponibilizar
a experiência obtida.
Não há tempo nem forma para
agradecer o apoio e o estimulo que recebi de todos, em particular da nossa
equipe de trabalho”.
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