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sexta-feira, 1 de junho de 2018

Antonio Britto anuncia saída da Interfarma


A última quarta-feira, dia 30 de maio, marcou o encerramento do ciclo de Antonio Britto à frente da presidência executiva da Interfarma – Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa. Ele parte rumo aos Estados Unidos para novos projetos pessoais e profissionais ao lado da esposa e dos três filhos. O diretor de Acesso ao Mercado, Paulo Bernardo, assumiu interinamente o cargo até a chegada de uma nova liderança.

No último mês de março, a Interfarma passou por outra mudança com o anúncio de José Antonio Vieira, presidente da Novartis no Brasil, como presidente do conselho diretor.

O plano inicial de Britto previa quatro anos de atuação na associação, mas ele permaneceu por nove. Neste período, consolidou a Interfarma como principal entidade representativa da indústria farmacêutica, congregando 51 laboratórios multinacionais ou de origem brasileira. Seu currículo inclui expressivas participações no mundo político, como parlamentar, ministro e governador do Rio Grande do Sul entre 1995 e 1998. Em sua despedida, o executivo redigiu a seguinte mensagem aos seus colaboradores.

“Caros amigos e amigas.
Depois de nove anos de trabalho deixo, a pedido, no próximo dia 30 de maio a função de Presidente Executivo da INTERFARMA.

O projeto inicial, previsto para quatro anos, por solicitação dos associados, foi sendo ampliado nos objetivos e estendido no tempo. Agora, infelizmente, não vejo condições para permanecer mais tempo.

Deixo a entidade realizado. Graças à colaboração de todos e à extraordinária competência da equipe executiva foi possível desenvolver e implantar uma estratégia de mudanças que previa como prioridade colaborar com o setor de saúde no país e, para isso, exercitar uma agenda ampla a propositiva, aberta ao diálogo e à parceria com todos, atuando com independência e altivez em favor da ética e da inovação através de estudos, publicações, eventos, posturas e negociações que tornassem a entidade respeitada e influente.

Fundamental, também, a relação estabelecida entre a entidade e seus associados com a compreensão mútua que a INTERFARMA defende a continuidade, a permanência e a sustentabilidade de um setor inteiro mais que interesses temporários ou simplesmente corporativos ou individuais.

Depois de 48 anos de trabalho, é tempo de deixar as funções executivas. Passo a morar nos Estados Unidos, sem abandonar os vínculos com o Brasil, e tendo como projetos a família e a continuidade da vida profissional em atividades que me permitam disponibilizar a experiência obtida.

Não há tempo nem forma para agradecer o apoio e o estimulo que recebi de todos, em particular da nossa equipe de trabalho”.



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