Biossilicato
Um material vitrocerâmico
capaz de devolver o volume perdido do globo ocular de pessoas portadoras de
doenças como tumor, trauma ou glaucoma.
Tecnologia desenvolvida por
pesquisadores brasileiros oferece maior área de contato do implante e menos
risco de deslocamento intraocular.
Esta é a tecnologia
desenvolvida por pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e
da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
A tecnologia foi patenteada e
possibilitará a realização de cirurgias preservando maior quantidade de tecido
ocular necessário para o ser humano.
Quando, por algum motivo de
saúde, o conteúdo ocular é retirado de uma pessoa, sua visão é completamente
perdida. Não é possível realizar intervenções para que o paciente volte a
enxergar, mas é necessário substituir o volume do globo ocular afetado por um
implante, preservando o convívio social do paciente sem o constrangimento de
outras pessoas perceberem a cirurgia ou o uso da prótese.
Uma das principais
características desta nova tecnologia é a geração de um material integrável, ou
seja, capaz de criar adesão ao tecido macio do paciente e, com isso, oferecer
menos risco de perda e deslocamento do implante intraocular. A adesão de uma
cerâmica cristalina sintética aos tecidos moles (cartilaginosos) ainda não era
possível até o surgimento desse material, denominado biossilicato.
O desenvolvimento do material
foi coordenador pelos pesquisadores Oscar Peitl Filho e Edgar Dutra Zanotto, da
UFSCar, e Silvana Artioli Schellini e Simone Milani Brandão, da Unesp.
O grupo aguarda o interesse de
empresas que possam produzir a tecnologia em escala industrial, principalmente
para pacientes do SUS, sendo também uma opção para o sistema de saúde privada
com diferencial inovador e sem concorrentes no mercado.
Imagem: Tatiane
Liberato/UFSCAR, Com informações da Agência Fapesp
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