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domingo, 21 de julho de 2019

Parques tecnológicos são apostas para desenvolver regiões do Paraná

Célio Yano


                             Parque Tecnológico de Pato Branco, no Sudoeste do Paraná/Foto: Rodinei Santos/Prefeitura de Pato Branco

Com o objetivo de promover a inovação como alavanca para o desenvolvimento das diversas regiões do estado, o governo estadual realiza até o fim de julho um processo de credenciamento de parques tecnológicos pelo Paraná.

O trabalho, levado à frente pelo Sistema Estadual de Parques Tecnológicos (Separtec), busca fortalecer esse tipo de empreendimento, em que empresas, universidades e poder público atuam de maneira conjunta na pesquisa e desenvolvimento de soluções tecnológicas.

Em um levantamento inicial, foram identificadas 18 iniciativas por todo o Paraná, nas cidades de Cascavel, Cornélio Procópio, Curitiba (4), Foz do Iguaçu, Guarapuava, Jacarezinho, Londrina, Maringá, Medianeira, Paranavaí, Pato Branco, Ponta Grossa, Toledo e Umuarama, além do Parque Tecnológico Virtual do Paraná (veja a lista).

Até o dia 31 de julho, cada uma delas passará por uma avaliação in loco em relação a seu grau de maturidade. “Levaremos em consideração aspectos como a relação com universidades, a inserção do parque no plano diretor do município, perspectivas de internacionalização, além de equipamentos e serviços disponíveis”, conta o secretário executivo do Separtec, José Maurino Martins.

Os projetos com um grau mínimo de maturidade receberão inicialmente um credenciamento provisório e um prazo para adequação a determinadas regras para obtenção do credenciamento definitivo. A partir daí, recursos do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Paraná Fomento ou Fundação Araucária devem ser liberados apenas para parques credenciados. “A ideia não é só ajudar os parques na sua estruturação e instalação, mas também empresas que quiserem se instalar dentro dos parques”, completa Martins.

O Paraná é considerado propício para o desenvolvimento de ecossistemas de inovação. A presença de três universidades federais, sete estaduais, além de quatro grandes universidades particulares e institutos de pesquisa públicos e privados, facilita a interlocução do setor acadêmico com os diversos setores da economia. “O papel do Separtec é promover essa sinergia”, comenta Martins.

O conceito de parque tecnológico refere-se a uma área física que concentra empresas, incubadoras e instituições de pesquisa para compartilhamento de conhecimento, equipamentos e recursos, gerando benefícios econômicos e sociais, além de desenvolvimento tecnológico. O poder público entra em grande medida com investimentos, principalmente por meio de incentivos fiscais.


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