Durante a sessão, Luiz
Henrique Mandetta falou sobre a proposta do Governo Federal em discussão para a
revalidação de diplomas de médicos formados no exterior
Foto: Erasmo Salomão / ASCOM
MS
Nesta quarta-feira (11), o
ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, apresentou a deputados federais
ações para qualificar a assistência à saúde prestada à população. Ao participar
da Comissão de Seguridade Social e Família, Mandetta também se colocou à disposição
para, junto ao Congresso Nacional, dialogar sobre temas de relevância para a
construção de políticas públicas de saúde.
O programa Médicos pelo
Brasil, lançado no último mês pelo Governo Federal, foi um dos temas tratados
durante a reunião. O programa se propõe a levar o cuidado em saúde para quem
mais precisa, qualificando o atendimento a partir da formação de médicos em
especialistas em Medicina de Família e Comunidade. O programa é voltado para
médicos formados no Brasil ou que, após formação em outros países, passaram
pelo Revalida – exame que reconhece os diplomas de médicos que se formaram no
exterior – e querem atuar no Brasil.
Uma proposta em discussão é
para a realização do Revalida duas vezes a cada ano, com a possibilidade de
inclusão de universidades privadas no processo e os custos pagos pelo candidato
à revalidação. A ideia é construir um processo de revalidação de diploma
descentralizado, regionalizado e periódico para que todos os médicos formados
em instituições estrangeiras possam ter acesso à prova. “A proposta está sendo
analisada e quando estiver amadurecida apresentaremos ao Parlamento”, disse
Mandetta.
Durante a audiência, o
ministro respondeu pontualmente aos questionamentos dos deputados sobre
assuntos desde a Atenção Primária, vacinas, informatização do Sistema Único de
Saúde (SUS) até o diagnóstico de câncer e violência obstétrica.
MÉDICOS PELO BRASIL
O programa Médicos pelo Brasil
foi lançado em pelo Governo Federal em agosto. Ao todo, serão 18 mil vagas
previstas, sendo cerca de 13 mil em municípios de difícil provimento. A
estratégia ampliará em cerca de 7 mil vagas a oferta de médicos em municípios onde
há os maiores vazios assistenciais na comparação com o programa Mais Médicos,
sendo que as regiões Norte e Nordeste juntas têm 55% do total dessas vagas.
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