Recursos serão utilizados na
abertura de Centros Especializados em Reabilitação e novas equipes de Núcleos
de Apoio de Saúde da Família
O Ministério da Saúde destinou
R$ 125,2 milhões para a abertura de serviços de saúde para assistência às
crianças com a síndrome congênita do zika. Os recursos serão utilizados na
abertura de Centros Especializados em Reabilitação (CER) e novas equipes de
Núcleos de Apoio de Saúde da Família.
Além disso, a pasta alocou
também mais R$ 10 milhões para financiar pesquisas relacionadas às doenças
causadas pelo Aedes aegypti. Desse total, R$ 6 milhões serão
utilizados para criar um banco nacional de amostras biológicas relacionadas às
doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, como sangue, urina e
saliva.
“Há um esforço do governo
federal na produção de conhecimento sobre zika, não só para atender à demanda
interna, mas também para compartilhar com o resto do mundo”, enfatiza o
ministro da Saúde, Ricardo Barros.
Combate ao Aedes
O Ministério da Saúde vai
repassar, anualmente, R$ 114,3 milhões para custeio de novos centros de
reabilitação. Esses locais são referência na reabilitação e oferecem serviços
como, por exemplo, estimulação precoce. Atualmente, existem no País 187 CERs.
Desse total, 52 foram
inaugurados desde outubro de 2016. Também foram destinados R$ 10,9 milhões por
ano para custeio de 51 novas equipes para o Núcleo de Apoio de Saúde da
Família. Essas equipes contam com profissionais de fisioterapia, terapeuta
ocupacional e fonoaudiólogos.
Outra medida que permitiu a
assistência adequada às crianças com a síndrome foi a estratégia de ação
rápida. Dos 2,3 mil casos de microcefalia confirmados no Brasil entre março e
outubro de 2016, 1,9 mil (80%) receberam atendimento na atenção especializada.
Esse serviço é a porta de
entrada para a assistência, já que é lá onde o médico identifica e avalia qual
o tratamento que cada criança precisa.
Divulgação/Ministério da Saúde
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