O evento reúne entidades filiadas e autoridades do
setor de saúde. Na ocasião, Ricardo Barros foi homenageado pelas ações de apoio
ao setor frente à crise financeira
O Ministro da Saúde, Ricardo Barros, participou
nesta segunda-feira (26) das comemorações dos 31 anos da Federação das Santas
Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Estado do Paraná (FEMIPA).
Além das entidades afiliadas, o evento reuniu diversas autoridades do setor de
saúde. Na ocasião, o ministro recebeu homenagem concedida todos os anos pela
entidade a personalidades que apoiaram o setor filantrópico, principalmente em
momento de crise econômica.
Segundo a FEMIPA, os hospitais filantrópicos e
santas casas do Paraná acumulam mais de R$ 1 bilhão em dívidas. Para ajudar o
setor, o Governo Federal anunciou ano passado uma linha de crédito para
reestruturação financeira das Santas Casas e entidades filantrópicas. No total,
estão disponíveis R$ 4 bilhões para que as instituições consigam pagar
compromissos bancários, fornecedores e prestadores de serviço, mantendo, dessa
forma, a continuidade dos serviços oferecidos à população por meio do Sistema
Único de Saúde (SUS). Para o Paraná, foram liberados R$ 97,3 milhões.
“Vocês têm profissionais da saúde, médicos,
voluntários, excelentes profissionais, vocacionados e comprometidos, e o
Ministério da Saúde tem o compromisso de dar a melhor estrutura, melhores equipamentos,
melhores recursos, para que vocês possam fazer o melhor atendimento”, afirmou o
ministro da Saúde, Ricardo Barros.
Outra ação que permitiu aumento de recursos para as
entidades foram as medidas de economia e gestão implantadas pelo Ministério da
Saúde. Ano passado foram anunciados R$ 42,5 milhões para 36 santas casas e
hospitais filantrópicos do Paraná. Para os filantrópicos de todo o Brasil,
foram destinados R$ 513 milhões para 500 serviços em Santas Casas.
Além dessa ação específica, a federação destaca que
o Ministério conseguiu repassar integralmente aos estados e municípios os
recursos do bloco de média e alta complexidade destinados ao atendimento nos
hospitais e tem procurado manter os repasses em dia, além de manter o debate
aberto com o setor para discutir os avanços necessários.
Por Fábio Ruas, da Agência Saúde
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