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sexta-feira, 31 de março de 2017

ONU elogia compromisso do Brasil em participar de pesquisa global sobre AIDS

Georgia Braga-Orillard (mais à esquerda) ao lado da a diretora do Departamento de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), AIDS e Hepatites Virais do Ministério, Adele Benzaken participarão com outras autoridades, da consulta nacional do Ministério da Saúde sobre relatório global de AIDS.

O Brasil deve aproveitar a participação em pesquisas globais sobre HIV/AIDS para olhar com mais atenção para o combate à epidemia em território nacional. A recomendação é da diretora do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS),  Georgiana, que participou na terça-feira (28) de uma consulta organizada pelo Ministério da Saúde com a ONU, representantes da sociedade civil, especialistas e coordenações municipais e estaduais.

O objetivo do encontro era discutir a elaboração da contribuição brasileira ao Monitoramento Global da AIDS de 2017. Documento reunirá informações dos 193 Estados-membros da ONU e será divulgado em julho deste ano.

“É um dos relatórios internacionais mais preenchidos no mundo. Temos que agradecer o compromisso do Brasil porque o país empenha um esforço muito grande no preenchimento e na realização dessa consulta”, elogiou Georgiana. “O Brasil tem uma liderança na área do HIV e esse é um momento importante de poder olhar com atenção para o país.”

O mecanismo de acompanhamento deverá apresentar comparações entre os dados de cada país, além de análises que apontam o progresso ou não de cada nação no enfrentamento à epidemia.

“É uma oportunidade de a gente ter uma discussão em nível global. É um momento privilegiado, mas não deveria ser o único. É um convite para fazermos com que essa discussão continue acontecendo regularmente, pois precisamos desse apoio”, acrescentou a diretora do UNAIDS no Brasil.

Durante a abertura do encontro, Adele do Ministério da Saúde, falou sobre o processo de aprimoramento do Spectrum, o programa de computador utilizado para produzir as estimativas finais sobre HIV nos relatórios do UNAIDS. “Eu acho que o fato de terem quantificado o Spectrum para se adaptar a esta realidade de epidemia concentrada (como é o caso do Brasil) deu uma melhorada na forma de se trabalhar alguns dados brasileiros”, explicou.

Adele afirmou ainda que o relatório da agência da ONU “tem bastante peso, pois tem uma parte (do documento) em que toda a sociedade civil, aqui representada, precisa responder”. Segundo o UNAIDS, a participação das pessoas vivendo com HIV na construção do documento também é garantida em todas as etapas.

 Foto: UNAIDS/Jessyca Zaniboni


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