Algodão,
soja e milho transgênicos são alguns produtos que tiveram a biossegurança
aprovada pela CTNBio e poderão ser comercializados.
A
Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) aprovou, nesta quinta-feira
(9), em Brasília, a liberação comercial de seis organismos geneticamente
modificados (OGMs). Com a decisão, foram liberados dois tipos de algodão, um
tipo de soja resistente a insetos, um tipo de milho, uma vacina contra raiva
para felinos e um derivado de alfa-amilase, que pode ser usado, por exemplo, na
fabricação de xaropes.
"O
aspecto mais importante dessa reunião foi um debate amadurecido com a aprovação
de seis processos para liberação comercial com tecnologias relevantes para a
saúde animal e produção agrícola. Essas decisões vão contribuir para a
competitividade da agricultura brasileira. Conseguimos avançar bastante, e eu
tenho segurança que as decisões da comissão são todas corretas e vão conduzir a
maior produtividade respeitando a sustentabilidade ambiental", afirmou o
presidente da CTNBio, Edivaldo Velini.
A
liberação comercial concede permissão para uso no meio ambiente, registro,
transporte, consumo humano e animal, comércio (importação e exportação) da
espécie e descarte. Ao avaliar e aprovar a liberação comercial de um produto, a
CTNBio elabora um parecer que examina o risco associado ao OGM no que se refere
à biossegurança para o uso proposto. Em seguida, a empresa precisa requerer ao
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) a autorização e o
registro do item a ser comercializado.
Fonte:
MCTIC
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