A
partir desta quinta-feira (9), até o fim do mês, a cúpula do Senado e o Anexo 1
serão iluminados com a cor vermelha, em homenagem ao Dia Mundial do Rim,
celebrado em 9 de março. A iluminação especial foi solicitada pelo senador
Eduardo Amorim (PSDB-SE), que, na sessão especial, na manhã desta quinta, em
comemoração à data, alertou parta a necessidade de prevenção das doenças
renais.
— É
fundamental que a sociedade tenha consciência de que a doença renal é um
problema de grandes proporções, mas que pode ser prevenido, com toda a certeza
— afirmou o senador, que presidiu a sessão.
No
Brasil, quem coordena a campanha referente à data é a Sociedade Brasileira de
Nefrologia. Nos últimos dois anos, aproximadamente 500 eventos foram criados
pela entidade em prol da causa. O tema deste ano é Doença Renal e
Obesidade. Estilo de vida saudável para rins saudáveis. A ideia é alertar a
população com relação aos perigos do sobrepeso, que podem levar à doença renal
crônica.
Em
um dos materiais da campanha,
a Sociedade Brasileira de Nefrologia faz sete perguntas:
- Você está acima
do peso ideal?
- Tem pressão
alta?
- Você sofre
diabetes mellitus?
- Há pessoas com
doença renal crônica (DRC) na sua família?
- Você fuma?
- Você tem mais
que 50 anos?
- Tem problemas
no coração ou nas veias (vasos) das pernas, ou seja, doença
cardiovascular?
Se
qualquer uma dessas questões forem respondidas com “sim”, é necessário
consultar um nefrologista.
Diálise
A
doença renal crônica não tem cura, mas pode ser tratada. De acordo com
relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2015, a doença atinge cerca
de 10% da população mundial. No Brasil, esse número representa aproximadamente
1,5 milhão de brasileiros, e mais de 100 mil pessoas passam pelo processo de
diálise diariamente – técnica que substitui, de forma parcial, algumas das
funções do rim –, de acordo com a Associação dos Centros de Diálise e
Transplante (ABCDT).
Apenas
no Distrito Federal, cerca de 1,5 mil pacientes realizavam diálise em 2014. A
estimativa é que 10% da população adulta possua algum quadro de perda de função
renal, segundo a Secretaria de Saúde do Distrito Federal.
Agência
Senado
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