Ação acontecerá de 23 a 27 de
outubro e tem o objetivo de mobilizar a sociedade sobre a importância de
eliminar possíveis focos do mosquito antes do período mais chuvoso do ano
Foto: Rodrigo Nunes/MS
O Governo Federal promoverá de
23 a 27 de outubro a Semana Nacional de Mobilização dos setores da Educação,
Assistência Social e Saúde para o combate ao Aedes aegypti. Mais de 210 mil unidades
públicas e privadas de todo o Brasil estão sendo mobilizadas pela Sala Nacional
de Coordenação e Controle, que reúne os ministérios da Saúde, da Integração, da
Defesa, do Desenvolvimento Social e da Educação, a Casa Civil e a Secretaria de
Governo da Presidência da República, além de outros órgãos convidados.
O objetivo é que durante esta
semana a população seja alertada sobre a importância de combater mosquito
transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya, já antes do verão,
período do ano quando acontece o maior volume de chuvas, o que facilita
reprodução do aedes aegypti. Ao todo serão mobilizadas 146.065 escolas da rede
básica, 11.103 centros de assistência social e 53.356 unidades de saúde.
“Não podemos baixar a
vigilância. É melhor cuidar do foco do mosquito do que sofrer as
consequências de não ter feito essa iniciativa. Vamos reforçar, ainda mais, a
necessidade de eliminar os criadouros, convocando toda a sociedade para esse
trabalho já antes do verão, quando começam as chuvas”, aconselhou o ministro da
Saúde, Ricardo Barros.
Estados e municípios tem
autonomia para definir quais ações serão realizadas para mobilizar as áreas,
mas a orientação da Sala Nacional é que sejam realizadas atividades que
envolvam a prevenção e o combate do Aedes, como mutirões de limpeza,
distribuição de materiais informativos, realização de rodas de conversas
educativas, oficinas, teatros e gincanas.
“Campanhas como essa são
essenciais para combater o mosquito, porque estimulam a participação da população.
A comunidade precisa ter consciência e participar de ações de prevenção a essas
doenças. Precisamos estar unidos para vencer essa batalha”, ressalta o ministro
da Saúde, Ricardo Barros.
Ainda para aproveitar o
momento de mobilização, a Sala Nacional também indicou aos gestores que fossem
inseridas equipes nas unidades de ensino para confeccionar Cartões Nacionais de
Saúde aos estudantes que não possuem cadastro no Sistema Único de Saúde (SUS).
SALA NACIONAL – Instalada
para o enfrentamento à Microcefalia, desde o final de 2015, a Sala Nacional de
Coordenação e Controle é coordenada pelo Ministério da Saúde e tem como
objetivos gerenciar e monitorar a intensificação das ações de mobilização e
combate ao mosquito Aedes aegypti.
Uma das ações realizadas em conjunto
com estados e municípios é a realização de visitas aos imóveis com objetivo
vistoriar e eliminar possíveis focos do aedes Aegypti, além de orientar a
população sobre prevenção e combate ao mosquito. No primeiro semestre deste
ano, foram vistoriados mais de 151,8 milhões de domicílios particulares e
coletivos, estabelecimentos de ensino, estabelecimentos de saúde,
estabelecimento de outras finalidades e edificação em construção no país.
DADOS - As
doenças transmitidas pelo Aedes aegypti têm tido queda expressiva em todo
Brasil. De acordo com o Boletim Epidemiológico, até o dia dois (2) de setembro
deste ano, foram notificados 219.040 casos prováveis de dengue em todo o país,
uma redução de 85,2% em relação ao mesmo período de 2016 (1.483.623).
O mesmo estudo mostrou que
foram registradas 171.930 notificações de casos prováveis de febre chikungunya.
A redução é de 34,2% comparado ao ano anterior, que atingiu o número de 261.645
casos. Em relação ao Zika, os casos caíram 92,6%. Foram registrados 15.586 casos
prováveis em todo país, enquanto em 2016, o Brasil registrou 211.487
notificações. A incidência reduziu 92,5%, passando de 102,6 em 2016 para 7,6
neste ano.
SERVIÇO
Semana de Mobilização das
Unidades de Saúde, Cras e escola para o Combate ao Aedes
Dias: 23 a 27 de outubro
Locais: Redes de saúde, educação e assistência social de todo o país
Dias: 23 a 27 de outubro
Locais: Redes de saúde, educação e assistência social de todo o país
Por Fernanda de Lima,
da Agência Saúde
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