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sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Divulgado relatório de 2019 sobre segurança do paciente


Já está disponível para consulta o relatório de 2019 com os resultados da autoavaliação das práticas de segurança do paciente. Confira.


Foi publicado nesta quinta-feira (30/1) o Relatório de Autoavaliação Nacional das Práticas de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde de 2019, elaborado pela Anvisa em conjunto com as coordenações estaduais e distrital dos núcleos de segurança do paciente do país. 

O relatório foi produzido com base no Plano Integrado para a Gestão Sanitária da Segurança do Paciente em Serviços de Saúde – Monitoramento e Investigação de Eventos Adversos e Avaliação de Práticas de Segurança do Paciente. 

Entre os resultados, foi constatada a necessidade de incentivo à cultura de segurança pelos gestores e lideranças de serviços de saúde, de modo a permitir uma ampla discussão de estratégias de prevenção a eventos adversos relacionados à assistência à saúde. É necessário, por exemplo, fomentar o uso de práticas seguras relacionadas aos procedimentos cirúrgicos, consumo de preparação alcoólica para higiene das mãos, prevenção de quedas e de lesão por pressão em hospitais com leitos de unidade de terapia intensiva (UTI), entre outras. 

O relatório evidenciou também a importância da utilização do instrumento de autoavaliação das práticas de segurança por parte de profissionais que atuam em UTIs, nos núcleos de segurança do paciente e nas Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIHs) dos serviços de saúde. A medida irá contribuir para maior percepção da noção de risco e, consequentemente, para a sensibilização da necessidade de adoção dessas práticas no cuidado ao paciente. 

Saiba mais 
A segurança do paciente é entendida como a redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde. Trata-se de um dos seis atributos de qualidade do cuidado e vem sendo amplamente discutida em todo o mundo, dada a sua relevância para pacientes, famílias, gestores e profissionais de saúde. A preocupação com o tema decorre, em grande parte, de estudos realizados em serviços de saúde de países desenvolvidos, os quais estimam a ocorrência de eventos adversos em 4% a 16% de pacientes hospitalizados, demandando, portanto, a melhoria da segurança do paciente nesses serviços. 



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