Já está disponível para
consulta o relatório de 2019 com os resultados da autoavaliação das práticas de
segurança do paciente. Confira.
Por: Ascom/Anvisa
Foi publicado nesta
quinta-feira (30/1) o Relatório de Autoavaliação Nacional das Práticas de
Segurança do Paciente em Serviços de Saúde de 2019, elaborado pela Anvisa em
conjunto com as coordenações estaduais e distrital dos núcleos de segurança do
paciente do país.
O relatório foi produzido
com base no Plano Integrado para a Gestão Sanitária da Segurança do Paciente em
Serviços de Saúde – Monitoramento e Investigação de Eventos Adversos e
Avaliação de Práticas de Segurança do Paciente.
Entre os resultados, foi
constatada a necessidade de incentivo à cultura de segurança pelos gestores e
lideranças de serviços de saúde, de modo a permitir uma ampla discussão de
estratégias de prevenção a eventos adversos relacionados à assistência à
saúde. É necessário, por exemplo, fomentar o uso de práticas seguras
relacionadas aos procedimentos cirúrgicos, consumo de preparação alcoólica para
higiene das mãos, prevenção de quedas e de lesão por pressão em hospitais com
leitos de unidade de terapia intensiva (UTI), entre
outras.
O relatório evidenciou também
a importância da utilização do instrumento de autoavaliação das práticas de
segurança por parte de profissionais que atuam em UTIs, nos núcleos de
segurança do paciente e nas Comissões de Controle de Infecção Hospitalar
(CCIHs) dos serviços de saúde. A medida irá contribuir para maior percepção da
noção de risco e, consequentemente, para a sensibilização da necessidade de
adoção dessas práticas no cuidado ao paciente.
Saiba mais
A segurança
do paciente é entendida como a redução, a um mínimo aceitável,
do risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde. Trata-se de
um dos seis atributos de qualidade do cuidado e vem sendo amplamente discutida
em todo o mundo, dada a sua relevância para pacientes, famílias, gestores e
profissionais de saúde. A preocupação com o tema decorre, em grande parte, de
estudos realizados em serviços de saúde de países desenvolvidos, os quais
estimam a ocorrência de eventos adversos em 4% a 16% de pacientes
hospitalizados, demandando, portanto, a melhoria da segurança do paciente
nesses serviços.
Consulte o Relatório de Autoavaliação Nacional das Práticas de Segurançado Paciente em Serviços de Saúde de 2019.
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