Especialistas da Universidade
de Oxford, no Reino Unido, participaram do encontro em Brasília (DF)
O ministério da Saúde reuniu
diversos especialistas, nesta segunda-feira (12), na sede da Organização
Pan-Americana da Saúde (OPAS), em Brasília (DF), para discutir a política de
vacinação contra a Covid-19. Durante o encontro, temas como o uso de vacinas
monovalentes e bivalentes como reforço, grupos-alvo para doses de reforço e
intervalos de aplicação, vacinação pediátrica primária e de reforço e efeitos
adversos das vacinas atuais foram debatidos.
“Tivemos uma discussão muito
produtiva hoje onde diversos aspectos em relação à vacinação contra a Covid-19
foram tratados por verdadeiros especialistas no tema, pessoas que tem uma longa
trajetória seja na realização de pesquisas, seja na realização de ensaios
clínicos, seja na elaboração de políticas públicas relacionadas à vacinação.
Hoje as vacinas são a principal política de saúde pública para promovermos a
saúde global”, disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
Dentre os presentes na
reunião, estavam os especialistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido:
David Salisbury, representante do Centro de Segurança Global de Saúde; Georg
Hollander, do Departamento de Pediatria e professor de Developmental Medicine;
Andrew Pollard, diretor do Oxford Vaccine Group; Sarah Gilbert, professora de
vacinologia e Sue Ann Costa Clemens, diretora do Vaccine Group Oxford-Latin
America.
Eles debateram as últimas
pesquisas sobre os efeitos da vacinação em diferentes países do mundo e citaram
estudos que podem indicar os impactos da imunização nos próximos anos, além da
importância das doses de reforço para os públicos que já podem se vacinar. Eles
reforçaram que, enquanto os estudos sobre os impactos e custo-benefício da
vacina bivalente estão em desenvolvimento, os imunizantes monovalentes já
disponíveis no Brasil são eficazes, seguros e previnem casos graves e óbitos
pela Covid-19.
Até o momento, o Ministério da
saúde investiu cerca de R$ 38 bilhões na campanha de vacinação contra a
Covid-19. A pasta já distribuiu mais de 568 milhões de doses de vacina para
todos os estados e o Distrito Federal.
“Nós adotamos uma estratégia
diversificada para oferta de vacina para a nossa população. Efetivamos uma
transferência de tecnologia com a AstraZeneca e Universidade de Oxford e hoje a
Fiocruz já consegue produzir essa vacina com IFA nacional. O Brasil tem
autonomia para produzir a partir da nossa Fiocruz”, pontuou o ministro.
Marco Guimarães
Ministério da Saúde
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