Fonte:OPAS/OMS Brasil
A Organização Pan-Americana da
Saúde (OPAS) tem buscado entender melhor os sinais e sintomas da COVID-19,
doença causada pelo novo coronavírus, e compartilhar esse conhecimento entre os
países. Para apoiar o Brasil, o organismo internacional tem realizado uma série
de seminários virtuais com especialistas da Espanha.
O último deles, na sexta-feira
passada, tratou de recém-identificadas manifestações do novo coronavírus na
pele. Na ocasião, foi apresentado um estudo de um
grupo de pesquisadores da Espanha, que descreve cinco padrões de lesões da
pele que podem estar associadas à infecção por COVID‐19 – em pacientes com variadas
características demográficas, em distintos períodos e diferentes severidades.
As mais frequentes foram as
erupções maculopapulares (encontradas em 47% dos casos), que são como manchas
ou “bolinhas” vermelhas espalhadas pelo corpo. Também foram identificadas
vesículas ou pústulas (pseudo-frieira – erupções na pele semelhantes a frieiras
em pés e mãos), que foram encontradas em 19% dos casos. Urticárias também foram
descritas em 19% dos casos.
Além disso, o grupo de pesquisadores identificou outras erupções vesiculares
(caracterizadas por “bolinhas” vermelhas na pele) em 9% dos casos e livedo
(espécie de “linhas” na pele) ou necrose em 6% deles.
Os resultados foram apresentados no dia 15 de maio por Ignacio García Doval, um
dos autores do estudo e diretor de pesquisa da Academia Española de
Dermatologia y Venereología. O seminário contou ainda com uma discussão e troca
de experiências com especialistas do Ministério da Saúde do Brasil, da
Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Pediatria.
Assista abaixo:
Para a OPAS, o compartilhamento desses conhecimentos é fundamental para que
profissionais de saúde de todo o mundo possam identificar os sinais e sintomas
da COVID-19. Isso é importante tanto para a oferta de tratamento em tempo
oportuno, quanto para notificação, vigilância e diagnóstico de casos.
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