Primeiro balanço de ações
engloba distribuição de recursos, aquisições de materiais e insumos, além de
estruturação dos serviços de saúde para combater o coronavírus
O Ministério da Saúde já
liberou R$ 11 bilhões em ações contra o coronavírus. Estão incluídos repasses
diretos de recursos para estruturação dos serviços de saúde, além de aquisição
de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) usados por profissionais de
saúde, de testes de diagnóstico, medicamentos, respiradores, contratação de
profissionais de saúde e habilitação de leitos de UTI para tratar pacientes com
a doença. O balanço das ações foi apresentado pelo ministro da Saúde, Nelson
Teich, junto com o Secretário Executivo, general Eduardo Pazuello, nesta segunda-feira
(11).
"Queremos deixar claro
tudo o que o ministério fez e entregou até o dia de hoje. A gente sabe que
ainda tem muito o que fazer, mas é importante detalhar o que temos feito. É um
trabalho em conjunto com estados e municípios. O nosso foco sempre é cuidar das
pessoas e a gente trabalha com total transparência", iniciou o ministro da
Saúde, Nelson Teich. Além desses recursos, o Governo Federal também liberou R$
3,3 bilhões de emendas parlamentares.
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para ver a apresentação em Power Point com o detalhamento
Para auxiliar no combate ao
coronavírus, o Ministério da Saúde também investiu mais R$ 224 milhões para
aquisição e distribuição de 83 milhões de Equipamentos de Proteção Individual,
como máscaras cirúrgicas e N95, aventais, óculos de proteção, protetores
faciais, luvas, sapatilhas e toucas, além de 537,6 mil litros de álcool em gel.
Esses equipamentos são voltados para a proteção dos profissionais de saúde, que
estão fazendo linha de frente e ajudando a combater a pandemia nos hospitais de
todo o país.
No que diz respeito ao
diagnóstico de coronavírus, o Ministério da Saúde também investiu R$ 654
milhões para aquisição de 2,1 milhões de testes RT-PCR, além de 4,8 milhões de
testes rápidos doados pela Vale. Para fortalecer a estrutura hospitalar, já
foram habilitados 3.352 leitos de UTI exclusivamente para pacientes com
COVID-19, ao custo de R$ 485 milhões. Também foram comprados e entregues aos
estados 557 respiradores, com um investimento do Governo Federal na ordem de R$
31,9 milhões.
Além dos recursos destinados
exclusivamente no combate ao coronavírus, desde janeiro, o Ministério da Saúde
enviou R$ 32,9 bilhões de recursos para ações e serviços públicos de saúde.
Esta verba é usada por secretarias estaduais e municipais de saúde para custeio
dos serviços e aquisição de insumos básicos para o funcionamento dos postos de
saúde e de hospitais, por exemplo.
“Esse primeiro balanço
foi fruto de uma compilação de dados que buscamos de janeiro para cá para que
pudéssemos ter efetivamente noção da grandeza do trabalho realizado pelo
Ministério da Saúde e definir as próximas estratégias e ações", ressaltou
o Secretário Executivo, Eduardo Pazuello.
DIAGNOSTICAR MAIS CEDO
O ministro da Saúde, Nelson
Teich, destacou a intenção em fortalecer as ações de cuidado no início dos
primeiros sintomas da doença, incluindo os casos leves, para evitar que eles
evoluam para algo mais grave e sobrecarreguem o sistema.
"Um comentário sobre
estratégia quanto à abordagem da COVID, é importante ter uma chegada na doença
com uma linha completa de cuidado. A gente focou e foca muito hoje ainda no
doente crítico, que precisa da UTI, mas a abordagem da doença ideal certamente
passa por começar a intensificar atuação no momento inicial em que as pessoas
começam a ter sintomas. A gente precisa diagnosticar e tratar mais cedo, o mais
rápido possível. Tratando e diagnosticando mais precocemente, talvez a gente
alivie o sistema e os leitos de UTI, dando um alívio para o sistema. É uma
abordagem que vai ser feita agora", explicou o ministro da Saúde, Nelson
Teich.
Este ano o Ministério da Saúde
já investiu R$ 1 bilhão na aquisição de vacinas contra a gripe. Sobre a
cloroquina, foram investidos R$ 202,3 para comprar 3 milhões de cápsulas. Para
aquisição de 8,5 milhões de cápsulas do medicamento tamiflu, o Ministério da
Saúde desembolsou R$ 27,8 milhões.
BRASIL CONTA COMIGO
O Programa Brasil Conta
Comigo, lançado no início de abril, tem o objetivo de auxiliar estados e
municípios nas ações de enfrentamento ao coronavírus com envio de profissionais
de todo o Brasil. Atualmente, são 929,6 mil profissionais com cadastros
concluídos, sendo 354.569 em andamento. Existem ainda 105.630 cadastros válidos
de alunos, sendo 1.063 já recrutados. Ao todo, 1 mil instituições de ensino
superior participam da ação, além de 1.542 estabelecimentos de saúde
distribuídos por todo o território nacional.
Assista, na íntegra, à coletiva com o anúncio do balanço - 11.05.2020
Para saber mais sobre coronavírus
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Por Gustavo Frasão, da Agência Saúde
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