A
vacinação é uma das medidas mais importantes para promover a saúde. As vacinas
protegem contra vírus e bactérias que podem afetar seriamente o corpo e
levar à morte. Por isso , a vacinação é uma estratégia importante de
cuidado com a população. Atualmente, são disponibilizadas pela rede pública de
todo o país cerca de 300 milhões de doses de vacinas ao ano, para combater mais
de 20 doenças, em diversas faixas etárias.
Manter
o calendário de vacinação em dia não deve ser uma responsabilidade dos pais em
relação às crianças, mas deve se estender a toda a população, inclusive aos
idosos. Para isso, é importante que a população saiba que no Sistema Único de
Saúde estão disponíveis, para as pessoas a partir dos 60 anos de idade,
três tipos de vacina: hepatite B, dupla adulto (difteria e tétano) e febre
amarela (apenas para idosos que estejam morando ou passando por áreas com
recomendação de vacina).
Entenda
abaixo o esquema vacinal de cada uma delas:
• Hepatite
B: se a pessoa não tiver comprovação vacinal, a vacina será
administrada em 3 (três) doses com intervalo de 30 dias entre a primeira e a
segunda dose e de 6 (seis) meses entre a primeira e a terceira dose (0, 1 e 6
meses). O idoso com esquema vacinal incompleto receberá apenas
as vacinas que faltam para completar o esquema.
• Difteria
e tétano (dupla adulto): sem esquema ou com esquema incompleto, para
difteria e tétano, será completado o esquema de 3 (três) doses, considerando as
doses anteriores. Com esquema vacinal completo (3 (três) doses) para difteria e
tétano é importante que a vacina reforço seja administrada a cada 10 anos.
• Febre
amarela: para o idoso que nunca foi vacinado ou sem comprovante
de vacinação, o médico deverá avaliar o benefício/risco da vacinação e a
necessidade de administrar uma dose levando em conta o risco da doença e o
risco de eventos adversos nessa faixa etária e/ou decorrentes de comorbidades e
o histórico vacinal.
Além
da vacinação rotineira, outras duas vacinas importantes também poderão estar
disponíveis no Calendário Nacional de Vacinação, em campanhas, para a
população idosa. São elas:
• Vacina
contra a influenza – o esquema de vacinação para as crianças de seis
meses a oito anos, 11 meses e 29 dias, que estarão recebendo a vacina pela
primeira vez, são de duas doses, sendo consideradas também as crianças
indígenas. As crianças a partir de nove anos e adultos devem receber
uma dose. Vale destacar que todas as crianças de seis meses a menores
de nove anos que receberam pelo menos uma dose da vacina contra a influenza
sazonal após 2010, devem receber apenas uma dose em 2017.
• Vacina
pneumocócica 23-valente: é administrada durante a Campanha Nacional de
Vacinação contra a Influenza, nos indivíduos de 60 anos e mais não vacinados
que vivem acamados e ou em instituições fechadas como casas geriátricas,
hospitais, unidades de acolhimento/asilos, casas de repouso.
Avanços
Para
que se entenda como as vacinas impactam na realidade de um país, vale ressaltar
que ao longo do tempo, com a oferta de vacinas dentro do Programa Nacional de
Imunizações, o Ministério da Saúde conseguiu a erradicação do sarampo e a
eliminação do tétano neonatal, além do controle de outras doenças imunopreveníveis
como difteria, coqueluche e tétano acidental, hepatite B, meningites, formas
graves da tuberculose e rubéola, assim como a manutenção da erradicação da
Poliomielite.
Envelhecer
não significa necessariamente adoecer. Se você é idoso, procure uma
unidade de saúde mais próxima e tenha acesso as vacinas disponíveis para as
pessoas com mais de 60 anos.
Fonte: Blog da Saúde
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