‘Cerca de 400 milhões de
pessoas não têm acesso nenhum a cuidados básicos de saúde’, enfatizou o novo
chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), o etíope Tedros Adhanom
Ghebreyesus, durante pronunciamento na segunda-feira (3) para os funcionários
do organismo internacional. Dirigente assumiu o cargo no último final de semana
(1º).
O
etíope Tedros Adhanom Ghebreyesus assumiu no último sábado (1º) a direção
da Organização Mundial da Saúde(OMS).
Dirigente foi eleito pelos Estados-membros em maio para suceder a ex-dirigente
do organismo, Margaret Chan, que ocupava o cargo desde janeiro de 2007. Em discurso
de posse, Tedros defendeu a cobertura universal de saúde.
“Cerca
de 400 milhões de pessoas não têm acesso nenhum a cuidados básicos de saúde”,
enfatizou o chefe da agência da ONU durante pronunciamento na segunda-feira (3)
para os funcionários do organismo internacional. Tedros indicou que as
prioridades de seu mandato serão a cobertura universal de saúde, as
emergências, a saúde das mulheres, crianças e jovens e os impactos das mudanças
climáticas e ambientais sobre o bem-estar da população.
Ressaltando
que a cobertura universal de saúde está no centro dessas outras linhas de ação,
o diretor da OMS afirmou que a “visão coletiva” da agência deve ser “um mundo
em que todos possam alcançar vidas saudáveis e produtivas não importando quem
sejam ou onde vivam”.
O
novo chefe da agência da ONU começará o mandato com agenda cheia. Nesta semana,
em Hamburgo, Tedros liderará a delegação da OMS durante a cúpula de autoridades em saúde do G20.
Encontro tem início na próxima sexta-feira (7).
Tedros
é o primeiro africano a chefiar a OMS. Na Etiópia, foi ministro das Relações
Exteriores, de 2012 a 2016, e ministro da Saúde, de 2005 a 2012. Também
trabalhou como diretor do Conselho do Fundo Global contra AIDS, Tuberculose e
Malária, codiretor do Conselho da Parceria para a Saúde Materna, Neonatal e
Infantil e diretor do Conselho da Parceria Roll Back Malaria (RBM).
Na
chefia do Ministério da Saúde de seu país de origem, liderou uma reforma abrangente
no sistema de atendimento e ampliou a infraestrutura nacional, criando 3,5 mil
centros de saúde e 16 mil postos de saúde. Tedros aumentou em 38 mil o número
de profissionais de saúde, além de implementar mecanismos de financiamento para
expandir a cobertura de seguros de saúde.
Fonte: Portal nacoesunidas.org
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